sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Prémio "Descobre as diferenças 1" (Termina com a frase do Ano)

Declarações saídas do Secretário-Regional da Saúde, Miguel Fernandes Melo de Sousa Correia, uma fonte inesgotável para este Blog


“A nossa visão está focalizada nos doentes”


Que medidas o Executivo Açoriano irá implementar, em termos dos cuidados de saúde básicos, nomeadamente no acesso aos médicos de família?
Neste momento já existem medidas em curso, como as consultas em horário pós-laboral, que se realizam nos centros de Saúde dos concelhos de Ponta Delgada, Ribeira Grande e também irão começar, no mês de Março, em Angra do Heroísmo. Estes são programas que se destinam, precisamente, a atender os utentes que não têm médico de família, nestes três concelhos, que correspondem aos que têm mais falta de médicos de medicina geral e familiar. Esta trata-se de uma medida a curto prazo, que surgiu com intuito de atenuar a falta de médicos de família. A médio prazo, as medidas elaboradas para permitir o aumento das consultas de medicina geral e familiar, têm de passar necessariamente pela fixação de médicos de família nestes três concelhos. Obviamente que nós temos que trabalhar muito para fixar médicos de família, que tenham lista de utentes. Mas a fixação dos profissionais de Saúde nos centros tem sido progressiva, verificando-se que desde 2000 até 2007 tem sido significativa. (Que lingua é esta?) (...)

E relativamente aos centros de Saúde das outras ilhas, que medidas serão levadas a cabo?
Para os outros centros de Saúde, teremos que também tomar medidas a médio prazo e com impacto, porque estes centros já começam a ter quadros médicos mais envelhecidos e a caminho da reforma. É neste sentido, que temos que pensar como é que vamos conseguir fixar os novos médicos nos centros de Saúde principais e, simultaneamente, substituir os médicos nos restantes centros de Saúde das outras ilhas. (Porquê, ainda não pensou?)

De que forma é que o governo pretende fixar médicos nos centros de Saúde?
Temos incentivos à fixação de médicos de medicina geral e familiar, que são bastante significativos. Portanto, só temos que divulgá-los de modo a que cheguem aos médicos que existem no continente. (????) Mas, evidentemente, que também vamos apostar na formação de médicos açorianos.

Acha que o acesso ao médico de família nas restantes ilhas, inclusive naquelas que não têm hospital, é satisfatório?
Em relação às ilhas, que não têm hospital, eu diria que o acesso ao médico de família é satisfatório. (...) Para além disso, temos a deslocação de médicos especialistas a essas ilhas, para realizar, no próprio centro de Saúde, consultas de especialidade. Desta forma, o paciente não tem de se deslocar para outra ilha.
O número de consultas de médicos especialistas têm vindo a aumentar nos últimos anos. Deste modo, o facto de se viver numa ilha sem hospital não é um problema muito considerável actualmente. (Como disse ???) (...)

A saúde é, evidentemente, uma competência da Secretaria Regional da Saúde, pois, para nós todos os dias são dias do doente.

||rita sousa/olímpia granada
Teresa Franco/olímpia granada

1 comentário:

Anónimo disse...

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