terça-feira, 31 de março de 2009

Prémio "...morrer da cura, é que não..."

Arsénio na água que abastecia balneário atrasa obra do SPA das Furnas
Regional | 2009-03-31 08:30

O elevado nível de arsénio encontrado nas águas provenientes da nascente que abastecia os balneários da termas das Furnas obrigou a ASTA Atlântida a procurar uma nascente alternativa que desse garantias de saúde aos utilizadores do futuro Hotel SPA das Furnas.
O problema começou a ser detectado há mais de um ano, quando a obra de recuperação das termas já estava em curso e começaram a ser feitas com periodicidade análises à água da Caldeira Grande.
Houve alturas, concretamente em Setembro de 2007, em que os valores de arsénio registados ultrapassavam os 830 microgramas por litro, quando o valor máximo permitido por lei, na actual directiva comunitária 67/548, é de 50 microgramas por cada litro no caso das águas para tratamentos, pois no que respeita às aguas para deglutir este valor ainda é menor, ressalvando-se os 5 microgramas por litro.
Ao que o Açoriano Oriental conseguiu apurar, estes valores não constituíam uma novidade, pois houve momentos em que "até eram superiores".
Desde então, a equipa que integra o INOVA e as Universidades de Coimbra e de Aveiro procedeu à análise de todas as nascentes da freguesia para encontrar uma nascente alternativa que garantisse o abastecimento em quantidade e qualidade desejadas, em que a composição química sobreponível fosse idêntica à da Caldeira Grande, mas sem arsénio.
Essa nascente está encontrada e localiza-se a norte da rua que dá acesso ao edifício das termas, "aguardando-se as devidas licenças para iniciar o furo e a captação da água ", adiantou ao Açoriano Oriental Vânia Paim, do Grupo ASTA Atlântida, reconhecendo mais este embaraço que vai implicar também a utilização de novas tubagens "bem como equipamentos que procedam ao aquecimento ou arrefecimento das águas, conforme for necessário".
A gestora garante que só depois de toda esta operação concluída é que a cobertura do hotel será montada e aberta esta estância termal, sem avançar datas em concreto.
Além das nascentes foram igualmente alvo de monitorização as lamas retiradas da Caldeira dePêro Botelho, de onde sairão as lamas necessárias aos tratamentos a efectuar no SPA. Mas neste caso, e até à data, não foi detectada a presença de arsénio em quantidade nefasta para a saúde humana.
O Furnas SPA Hotel, integrado na rede de estâncias termais nacionais, estará obrigado a proceder a esta monitorização sistemática.
O arsénio lixiviado das rochas e encontrado na nascente da Caldeira Grande poderá existir noutras nascentes de água a elevadas temperaturas, pois a presença deste tipo de elementos químicos é "natural" e insere-se naquilo a que os geólogos chamam de "poluição natural resultante de um processo vulcânico em profundidade", segundo avançou ao AO Virgílio Cruz, da Universidade dos Açores.
A contaminação da fonte natural que abastecia as termas foi uma das razões que atrasou o processo de conclusão desta obra. Mas não foi o único. O projecto de arquitectura inicial também foi alterado, tendo-se acrescentado mais 11 quartos aos 44 inicialmente previstos. O SPA foi igualmente ampliado, passando a uma área de 1000m2, tendo sido também desenhada uma nova sala de refeições bem como uma zona social de esplanada.
Alterações que obrigaram a ASTA Atlântida a reequacionar o investimento, que passou de 6 para 10 milhões de euros.
Este projecto é um investimento associado ao Hotel Casino Príncipe do Mónaco e insere-se no chamado turismo de saúde e bem-estar.
O Furnas SPA Hotel terá 4 estrelas e, juntamente com o investimento nas Termas do Carapacho, na Graciosa, fará parte da promoção "da saúde pela água".
Estas termas permitirão o acompanhamento e tratamento de doenças de pele, respiratórias e reumatológicas.
Carmo Rodeia

quinta-feira, 26 de março de 2009

Seguros de saúde «são na maior parte uma fraude», diz Arnaut

Seguros de saúde «são na maior parte uma fraude», diz Arnaut
Hoje às 07:57

O pai do Serviço Nacional da Saúde (SNS), António Arnaut, considera que o Estado não tem cumprido o seu papel e não tem fiscalizado como devia os seguros de saúde, que são na sua maior parte uma fraude.

António Arnaut que participa, esta quinta-feira, num congresso sobre os 30 anos do Serviço Nacional de Saúde, defende por isso uma maior atenção por parte do Estado.
«Com a penetração do sector privado verifica-se uma certa degradação do sector público. As pessoas se não são bem atendidas no sector público tendem a fazer um seguro de doença, mas esses seguros são na maior parte uma fraude», disse.
O responsável lembra que em caso de internamento os seguros apenas cobrem determinado número de dias e passado esse tempo os doentes são encaminhados para os hospitais públicos.
António Arnaut dá ainda outros exemplos concretos de situações que o levam a dizer que a maior parte dos seguros de saúde são uma fraude.
«Eu com a minha idade, tenho 73 anos, se quiser fazer um seguro não me fazem, uma pessoa que tem uma doença crónica ou grave também não lhe fazem e depois é limitado, porque ninguém tem dinheiro para fazer um seguro que cubra todas as patologias», adianta.
António Arnaut refere ainda uma situação que considera caricata: «Um senhor tinha um seguro que lhe abrangia apenas um membro, caiu e partiu os dois braços, quando chegou à clínica privada perguntou que braço queria que lhe curassem».
Mas estas são críticas que o Instituto de Seguros não aceita. Rui Fidalgo considera que, se assim fosse, seriam muitas as reclamações e ele garante que este cenário não acontece.
O Instituto de Seguros de Portugal admite que o números de seguros de saúde tem vindo a crescer, mas assegura que muitas vezes é um negócio que até dá prejuízo.
«Embora tenha crescido muito nos últimos anos, sobretudo no segmento particular, o que demonstra a opção dos portugueses por este tipo de seguro, não é a área que apresente muitos lucros, antes pelo contrário, tem resultados equilibrados ou deficitários», disse.

terça-feira, 24 de março de 2009

Prémio "Jovem virgem autosodomizada pelos chifres de sua própria castidade" (Na nossa terra nada se passa, tudo se vai passando...)

Notícias / Sociedade
Doente com tuberculose renitente ao tratamento pode estar a contaminar população da ilha Terceira
Publicado: 2009-03-24 15:22:40 | Actualizado: 2009-03-24 16:37:31
Por: Carlos Tavares

(...) No entanto, o caso agora preocupante, arrasta-se há mais de um ano: é um doente de tuberculose pulmonar que, após alta hospitalar, não voltou ao Serviço Regional de Saúde para continuar o tratamento.
O delegado de Saúde de Angra do Heroísmo emitiu um mandato de condução urgente, solicitou a intervenção da PSP, mas, a Polícia afirma não ter meios e que não vai colocar em risco a saúde dos agentes para desempenhar essa tarefa.

O Ministério Público, meses depois envolvido no assunto, reconhece que se trata se um caso de saúde pública e que só pode determinar o internamento compulsivo em doenças de foro mental.
No entanto, passou mais de um ano e o doente em causa, referido nos documentos oficiais como um grave risco para a saúde pública, ainda hoje se encontra por tratar, na comunidade onde reside.

A directora regional de Saúde, Sofia Duarte, afirma que este é apenas um caso.(...)

Francisco Faria / Carlos Tavares

Jovem virgem autosodomizada ("Jovem virgem autosodomizada pelos chifres de sua própria castidade"): Obra de Salvador Dali
Data: 1954
Técnica: Óleo sobre tela

Prémio "Originalidades, angústias e enredos!" (A Sofia Duarte só abre a boca quando o corisco de São Miguel fala?)

Média de 30 casos de Tuberculose por ano nos Açores
Regional | 2009-03-24 08:30

Entre 2005 e 2008 houve entre 30 a 35 casos por ano de tuberculose nos Açores, com maior incidência nos concelhos mais populosos. Mas a tendência mundial é para o ressurgimento da doença e na Região ainda há pouca informação. (...)

Mas a nível mundial, a tendência é para o aumento da tuberculose e mesmo o ano de 2009 nos Açores começou com alguns casos fora do normal, como os quatro detectados na Terceira e que ganharam alguma dimensão por se terem dado em ambiente escolar, embora não haja registo recente de surtos de tuberculose nos Açores. Mesmo na área de influência do Hospital de Ponta Delgada, a sensibilidade é também para um ligeiro aumento recente do número de casos.

Tal é confirmado ao Açoriano Oriental por Dias Pereira, director do serviço de Pneumologia do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, que no entanto considera que “em termos gerais, estamos muito bem nos Açores, ocupando juntamente com Beja os melhores ‘racios’ nacionais no controlo da tuberculose, ao contrário de zonas como Lisboa, Porto ou Setúbal, que têm valores que se aproximam do Terceiro Mundo”.
Essencial em qualquer sistema de saúde para a prevenção e combate a doenças como a tuberculose é a existência de uma boa rede de médicos de família e de Saúde Pública, “para que mais hipóteses haja da malha, que até aqui tem funcionado bem, chegar ao óptimo e estar mais próxima das pessoas”, garante Dias Pereira.

Um alerta que também é partilhado por Mário Freitas, delegado de Saúde de São Miguel e do Concelho da Lagoa, que reconhece a importância dessa “rede” primária. Contudo, lembra que o impresso de notificação obrigatória da doença nos Açores é “inoperante”, porque não tem a identificação completa e dificulta o acesso rápido ao doente devido às actuais garantias de confidencialidade. Além disso, Mário Freitas lamenta a falta de médicos de Saúde Pública nos Açores e ainda a pouca informação sobre a doença que chega aos Centros de Saúde. “Tem que se perder este hábito de se actuar em reacção”, afirma.
“A divulgação da problemática da tuberculose na Região é algo que deveria ser feito por um Programa Regional da Tuberculose”, lembra o delegado de Saúde de São Miguel.
Leia a reportagem na íntegra na edição de terça-feira do Açoriano Oriental, 22 de Março de 2009
Rui Jorge Cabral

segunda-feira, 23 de março de 2009

Prémio "Eu sei bem o que fazia a esses animais!"

Abuso sexual de crianças com "proporções absurdas" no arquipélago
Regional | 2009-03-22 08:30

A Associação Ilhas em Movimento organizou um encontro sobre o abuso sexual de crianças, com a presença de uma vítima deste género de crime, para abordar uma problemática que "assume proporções absurdas nos Açores".
O tema foi debatido num encontro no Hotel do Colégio, sendo realçado "o direito que as crianças têm a uma vida saudável física e mentalmente, o que não é de todo possível quando se vivem situações perturbantes destas", explicou a Associação Ilhas em Movimento. Nesse sentido, o presidente da Associação Ilhas em Movimento, Ricardo Pacheco, entende que "deverá existir um direito absoluto a uma infância e juventude felizes", e por isso a associação deu início a uma petição visando a criação de uma base de dados com indicação de todos os cidadãos que tenham sido condenados pela prática de crimes de natureza sexual sobre as crianças. A mesma deverá ser fornecida a todas as entidades, "a fim de que esses cidadãos jamais possam desempenhar funções, em todos e quaisquer locais aonde se encontrem crianças, tais como escolas, creches, jardins-de-infância, hospitais e centros de saúde e escalões de formação de clubes desportivos".
Luís Pedro Silva

Momento cultural: Monty Python, em "A Vida de Brian"

"Si no está escrito al amanecer, te corto los cojones"

domingo, 22 de março de 2009

Prémio "Está na hora, está na hora, da Sofia Duarte ir embora! (Com o Miguel Correia, claro)" (AGORA MAIS ALTO... Está na hora...)

Ex-directora clínica do HDES critica falta de médicos na Região
Regional | 2009-03-21 23:20

A antiga directora clínica do Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, criticou a falta de médicos na Região, sobretudo no que se refere às vagas de Internato.
As declarações foram proferidas à Rádio Açores TSF, onde foram analisadas as principais notícias escolhidas por Isabel Cássio, durante a última semana. A antiga directora clínica do HDES entende "que é preciso definir políticas atractivas para que os médicos fiquem nos Açores".Segundo a opinião de Isabel Cássio, "a melhor maneira" de fixar os médicos na Região é valorizar a formação na especialidade. "Se os médicos fizerem cá a sua especialização ficam, desde o início, com uma ligação com os hospitais da Região, para compreenderem que é bom trabalhar nos Açores", frisou. O aumento do número de médicos não passa apenas pelo dinheiro, sendo necessário "criar condições atractivas de trabalho, com progressão dentro da sua actividade profissional".
O secretário açoriano da Saúde, Miguel Correia, "sensibilizou" a ministra Ana Jorge para a falta de médicos nos Açores, uma carência a que o Governo da República promete estar "atento". "Sabemos que existe também no território nacional falta de médicos, mas nos Açores esta carência é mais grave. Para este facto a senhora ministra ficou sensibilizada", afirmou Miguel Correia, identificando as áreas de Medicina Geral e Familiar como as mais carenciadas. Após a reunião, em Lisboa, o secretário Miguel Correia disse que Ana Jorge prometeu que estaria "atenta" aos pedidos de mobilidade dos médicos e ao preenchimento de vagas de internato dos clínicos que queiram tirar a especialidade nos hospitais açorianos. Segundo o governante açoriano, a falta de um médico de família num Centro de Saúde de uma ilha sem hospital pode constituir um problema acrescido no acesso à saúde.

Luís Pedro Silva/Lusa

sexta-feira, 20 de março de 2009

Prémio "É para isto que serve o meu dinheiro?"

O Secretário Regional dos Assuntos Sociais atribui à:
Universidade dos Açores
Em portaria de 28 de Julho de 2008
75.000,00 € (setenta e cinco mil euros), destinados à realização do Curso de Pós-Graduação em Medicina do Trabalho, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, nos três pólos da Universidade dos Açores, de acordo com o Despacho Normativo n.º 32/2008, de 21 de Abril e o previsto no n.º 2 da Cláusula Quarta do Acordo de Cooperação, celebrado entre ambas as partes, a ser processado pelo Capítulo 40, Divisão 16, Sub-Divisão 04, Acção A, Código 04.03.05.
28 de Julho de 2008. - O Chefe de Divisão, Paulo Aleixo Jardim Ávila.

O Secretário Regional dos Assuntos Sociais atribui à:
Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo
Em portaria de 22 de Setembro de 2009:
3.000,00 € (três mil euros), destinados a apoiar a “VII Reunião dos Serviços de Cirurgia Geral dos Açores”, nomeadamente em passagens e estadia dos formadores ou prelectores, de acordo com os artigos 4.º e 5.º do Despacho Normativo n.º 32/2008, de 21 de Abril e o previsto na Cláusula III do Acordo de Cooperação, celebrado entre ambas as partes, a ser processado pelo Capítulo 40, Divisão 16, Sub-Divisão 04, Acção A, Código 04.03.05.
22 de Setembro de 2008. - O Chefe de Divisão, Paulo Aleixo Jardim Ávila.

Prémio "A Sra. Dra. importa-se de me ensinar como é que é «isto da Saúde»?"

Agenda do Governo Regional dos Açores para 20 de Março
ACTIVIDADES DOS MEMBROS DO GOVERNO:

10H30 - O secretário regional da Saúde reúne-se com a ministra da Saúde.
Local: Ministério da Saúde, Av. João Crisóstomo, em Lisboa

NOTA: indica-se a hora de Lisboa.

Prémio "Sabem aquela do caçador que foi caçar ursos para o Alasca?" (Muito se assobia para o lado, no Solar dos Remédios!!!)

Edição de sexta-feira, 20 de Março de 2009
Edição impressa - Açoriano Oriental

Centro “entope” por falta de médicos

Utentes queixam-se do atendimento no Centro de Saúde da Ribeira Grande. A directora clínica alega que o corpo clínico existente é insuficiente para fazer face às necessidades. Um reforço em termos de médicos seria considerado um “bom passo” para realizar todas as tarefas que são impostas

Utentes do Centro de Saúde da Ribeira Grande (CSRG) queixam-se do atendimento e de procedimentos clínicos, de forma particular no Serviço de Atendimento Urgente.
Acresce que a taxa de transferência de pacientes para o Hospital de Ponta Delgada continua a ser em valores consideráveis, dependendo dos clínicos que se encontram ao serviço.A directora Clínica do CSRG queixa-se de que existe uma “grande afluência” de utentes logo pela manhã, sendo “impossível atender toda a gente ao mesmo tempo”. “Há pessoas que vão para ser atendidas para consultas que afirmam ser urgentes mas não são e que acabam por ter que esperar porque aparecem situações urgentes ou emergentes”, clarifica Rosa Lourenço.
Simultaneamente surgem situações de pacientes em ambulância que terão de ser avaliadas pelo corpo clínico para apurar se devem ou não ser alvo de atendimento prioritário.
Por outro lado, existem 56 camas ocupadas na Enfermaria, havendo dias em que os casos são de “rápida resolução” mas que em outros as situações se “agudizam”.
Rosa Lourenço refere que só existem dois médicos no Serviço de Atendimento Permanente. Basta um ir à Enfermaria para que o outro fique só.
Há “grandes lacunas” no CSRG em termos de corpo clínico, uma vez que este “quase que fornece o serviço de uma unidade básica hospitalar”.
No entanto só dispõe de Medicina Geral e Familiar: “não se pode exigir ao CSRG o que se exige a um hospital”.
“O médico faz aquilo que pode com os conhecimentos que adquiriu ao longo dos anos na faculdade e na prática clínica para dar o máximo de resposta possível. Com poucos elementos para tanta gente é impossível dar uma resposta rápida”, declara.
Actualmente o CSRG possui 10 médicos de Medicina Geral e Familiar, um contratado, mais um médico de Medicina Geral e três internos.
Aquela infra-estrutura já teve 18 médicos de clínica geral e 5 chefes de serviços. Rosa Lourenço refere que se o corpo clínico não tivesse o “desgaste” que tem no Serviço de Atendimento Permanente, que funciona 24 horas, haveria mais tempo para a prevenção.
Havendo mais prevenção, não haveria tanta necessidade de recorrer ao Serviço de Atendimento Permanente.
“Com mais médicos teríamos mais prevenção e talvez menos médicos a praticar medicina curativa. Neste momento somos os mesmos para fazer tudo”, desabafa.
Seria um “bom passo” para prestar um serviço de maior qualidade, assistir-se a um reforço do efectivo clínico.||

JOão alberto medeiros

PS: A propósito do titulo deste Post:

Um caçador foi caçar ursos no Alasca. Depois de vários dias à espreita, avistou um urso grande, apontou e abateu o animal. Estava a pular de alegria, quando sentiu uma pancadinha no ombro. Era um urso maior ainda, abanando a cabeça em sinal de desaprovação:

- Não devias ter feito isso... Mataste um dos meus semelhantes e agora vais ter de pagar. Preferes morrer ou ser sodomizado?
Perante as circunstancias, o caçador escolheu a segunda alternativa, entregando-se ao animal. Sobreviveu, mas jurou vingança.

Um ano depois, voltou ao Alasca, disposto a matar o urso que o sodomizou. Avistou-o, apontou e abateu-o com um único tiro.
Sentiu de novo uma pancadinha nas costas. Era outro urso, muito maior do que o que ele tinha morto.

- Mataste um dos meus semelhantes e vais ter de pagar. Preferes morrer ou ser sodomizado?
O caçador nem queria acreditar naquilo! A cena repetia-se! Jurou vingança, entregou-se ao animal monstruoso.

No ano seguinte, sedento duma desforra, voltou ao Alasca. Avistou o gigantesco urso, apontou e abateu o animal com um tiro certeiro, e sentiu outra pancadinha nas costas. Era um urso descomunal, enorme, muito maior que todos os outros, e disse-lhe:

- Diz-me a verdade, tu não vens aqui para caçar, pois não?

terça-feira, 17 de março de 2009

Prémio "...e de certeza, que dentro de Angra, o melhor sitio para dormir é no Solar dos Remédios..." (Estalagem de 1ª categoria, com pequeno almoço)

Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores - o melhor local para viver
Publicado: 2009-03-15 12:05:55 | Actualizado: 2009-03-15 12:05:55
Por: Carlos Tavares

Angra do Heroísmo, capital da ilha Terceira, Grupo Cental do arquipélago dos Açores, é o melhor município para se viver.

A conclusão vem publicada num estudo do Instituto de Tecnologia Comportamental, INTEC, em parceria com o semanário " O Sol " .
O estudo baseia-se num inquérito nacional sobre as condições de vida em 20 concelhos do país - Lisboa, Porto e outros 18 concelhos, a partir de 10 parâmetros tão diversos como a felicidade, acessibilidades e transportes, ensino e formação ou saúde e cultura.
Distinguida como o primeiro lugar no pódio, Angra do Heroísmo, património mundial, destaca-se, sobretudo, pela diversidade, tolerância e segurança, pela sua identidade, cultura e lazer.
Trata-se ainda de un dos concelhos com menor taxa de desemprego do país e menos criminalidade.
No segundo e terceiros lugares deste estudo, aparecem Portimão e Albufeira, dois municípios do Algarve que revelaram bons resultados em categorias como a saúde, o ensino e a formação, o turismo e o emprego, ou o urbanismo e a Habitação.
São João da Madeira surge como o concelho mais limpo e cuidado e o Funchal, na Região Autónoma da Madeira, destaca-se nos ítens relativos à felicidade e ao turismo.

Pedro Moreira / Carlos Tavares

domingo, 15 de março de 2009

Prémio "Afinal, que Flores há no Nordeste?" (Isto está bonito, corisco: Tuberculose na Terceira, Sarna no Pico, Leite "anormal" em São Miguel...)

(O TITULO DA NOTICIA, do AÇORIANO ORIENTAL DE 15 de Março, NÃO É PIADA...)

Saúde pública garantida

A produção de Fevereiro do leite “Terra Nostra” foi retirada do mercado por conter índices de ultrapasteurização inferiores aos normais, mas “não há problemas para a saúde pública”, garantiu ontem a autoridade sanitária de Ponta Delgada. Um técnico em tecnologia leiteira explicou ainda que “o único problema é o da durabilidade do leite na caixa”. Também o presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, sublinhou que “estão dadas as garantias de que não há problemas de saúde pública”. ||
lusa

Como gostamos de Rui Veloso

sexta-feira, 13 de março de 2009

Prémio "Evite os vírus... Ferva o computador antes de usar!"

Despacho N.º 340/2009 de 13 de Março

Considerando que pelo Despacho n.º 473/2006, de 26 de Abril foi criado um grupo de trabalho que elaborou o Plano de Contingência dos Açores para a Pandemia da Gripe;
Considerando a importância vital deste Plano, como instrumento orientador para a efectivação de medidas, ao nível da prevenção, para fazer face a uma eventual pandemia de gripe ou, nessa impossibilidade, retardar a sua propagação;
Considerando assim a necessidade de providenciar uma estrutura organizada que vise planear, promover, divulgar e acompanhar a implementação das medidas contempladas no Plano de Contingência dos Açores para a Pandemia da Gripe (PCA), junto das Unidades de Saúde do Serviço Regional de Saúde e outras instituições;
Nos termos da alínea b) do artigo 3.º do Decreto Regulamentar Regional n.º 17/2002/A, de 10 de Julho, determina-se o seguinte:
1 - Criar o grupo gestor para o acompanhamento e aplicação do Plano de Contingência dos Açores para a Pandemia da Gripe (PCA) coordenado pela Directora Regional da Saúde e que integra os seguintes elementos:
Informação em Saúde - Dr.ª Ana Maria da Rocha e Silva Soares;
Medidas de Saúde Pública - Dr. Carlos Virgílio da Costa Lima;
Laboratório - Doutora Luísa Maria Quental Mota Vieira;
Farmácia - Dr.ª Madalena Arruda Silva Melo;
Infecciologia e Emergência - Dr. Alberto Eduardo Borges da Rosa;
Ambulatório - Enf.ª Maria Manuela Rodrigues da Silva Duarte Ferreira;
Internamento - Enf.ª Simone Silva Martins;
Gestão e administração hospitalar - Dr. Fernando Medeiros da Silva Soares;
Comunicação - Rafael Henrique Ferreira Cota. (...)
5 de Março de 2009. - O Secretário Regional da Saúde, Miguel Fernandes Melo de Sousa Correia.

Prémio "A Directora-Regional da Saúde não fala porquê?" (Tem medo de fazer a mesma figura que fez a falar da vacina do HPV? Triste...)

Mais um caso de Tuberculose na Terceira.
Publicado: 2009-03-12 16:30:49 | Actualizado: 2009-03-12 16:30:49
Por: Luciano Barcelos

Foi detectado um novo caso de tuberculose na ilha Terceira. O aumento do número de doentes está a preocupar a população.

Este é o quarto caso de tuberculose detectado na ilha nos últimos dois meses. Os quatro doentes estão internados no Hospital de Angra do Heroísmo e a maioria dos casos foi registada no concelho da Praia da Vitória.
Dois dos casos foram detectados no âmbito escolar, tendo sido diagnosticada a doença numa professora na Escola Básica e Integrada dos Biscoitos e num aluno na Escola Vitorino Nemésio.
As autoridades de saúde consideram que o surto não é preocupante, uma vez que os números até agora detectados são inferiores à média nacional.

Com Tatiana Ourique, estagiária do gabinete Multimédia.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Prémio "O que andam a fazer os nossos iluminados, no intervalo das suas visitas..."

Ponta Delgada , 11 de Março de 2009
Agenda do Governo Regional dos Açores para 12 e 13 de Março

QUINTA-FEIRA, DIA 12:

15H00 – O secretário regional da Saúde é ouvido pela Comissão dos Assuntos Sociais da ALRAA sobre as propostas de Orientações a Médio Prazo (2009-2012) e o Plano Regional Anual e de Orçamento para 2009

Local: Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na Horta.

SEXTA-FEIRA, DIA 13:

OUTROS AGENDAMENTOS:

09H30 - A directora regional da Saúde preside à primeira reunião do grupo de trabalho que vai avaliar a implementação da figura do Enfermeiro de Família, no âmbito do Serviço Regional de Saúde.

Local: Solar dos Remédios, Angra do Heroísmo.

NOTA: a directora regional disponibiliza-se para prestar declarações à Comunicação Social no final da reunião, pelas 11:00 horas. (MEDO...)

GaCS/SME

Prémio "Alguém viu os sapatos vermelhos da Directora-Regional ou o sorriso do Secretário da Saúde?" (Isto é uma vergonha!)

Notícias / Sociedade
Grávidas da Graciosa discriminadas (vídeo)
Publicado: 2009-03-10 16:10:24 | Actualizado: 2009-03-10 16:10:24
Por: Luciano Barcelos

As grávidas da Graciosa são obrigadas a pagar, na Terceira, cem euros por uma consulta e uma ecografia.

Todas as grávidas têm direito a três ecografias gratuitas, mas a da Graciosa ficam fora da regra porque na ilha não há ginecologista.
Neste caso, o centro de saúde de Santa Cruz marca as consultas no hospital de Angra e paga a deslocação, mas as utentes têm de pagar a consulta e a ecografia.

A discriminação é reconhecida pelo director do centro de saúde da ilha que diz que já pediu um ginecologista ao hospital de Angra, mas ainda não obteve resposta.


Reportagem vídeo:Teresa Nóbrega, Jornal da Tarde.

Que saudades de José Afonso!

Quando a corja topa da janela, O que faz falta
Quando o pão que comes sabe a merda, O que faz falta
O que faz falta é avisar a malta, O que faz falta
O que faz falta é avisar a malta, O que faz falta

Quando nunca a noite foi dormida, O que faz falta
Quando a raiva nunca foi vencida, O que faz falta
O que faz falta é animar a malta, O que faz falta
O que faz falta é acordar a malta, O que faz falta

Quando nunca a infância teve infância, O que faz falta
Quando sabes que vai haver dança, O que faz falta
O que faz falta é animar a malta, O que faz falta
O que faz falta é empurrar a malta, O que faz falta

Quando um cão te morde a canela, O que faz falta
Quando a esquina há sempre uma cabeça, O que faz falta
O que faz falta é animar a malta, O que faz falta
O que faz falta é empurrar a malta, O que faz falta

Quando um homem dorme na valeta, O que faz falta
Quando dizem que isto é tudo treta, O que faz falta
O que faz falta é agitar a malta, O que faz falta
O que faz falta é libertar a malta, O que faz falta

Se o patrão não vai com duas loas, O que faz falta
Se o fascista conspira na sombra, O que faz falta
O que faz falta é avisar a malta, O que faz falta
O que faz falta é dar poder a malta, O que faz falta

Prémio "Organizem-se!!!" (Perguntamos novamente: onde anda a Directora-Regional da Saúde, com os seus sapatos vermelhos?)

Tuberculose : Rastreio demorado na Terceira
11 Março 2009 [Regional]

Mais de dois meses depois do internamento da professora da Escola Básica e Integrada dos Biscoitos a quem foi diagnosticada tuberculose, o estabelecimento de ensino foi sexta-feira finalmente palco de um rastreio à doença.
“Esta primeira fase destina-se ao pessoal docente e não docente e às turmas do 6.º B e PROFIJ II E, pelo que deverão trazer o seu boletim de vacinas”, lê-se numa circular interna a que DI teve acesso, datada de 4 de Março.
Contactado por DI, o presidente do conselho executivo do estabelecimento de ensino confirmou a realização do rastreio, sublinhando no entanto que a responsabilidade da iniciativa é dos centros de saúde de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória.
“Os senhores comunicaram-nos que viriam fazer o rastreio no dia 6 e assim aconteceu. Hoje (ontem), dia 9, vieram informar-nos dos resultados, que revelaram que não há qualquer problema”, afirmou Luís Filipe Miranda.
Questionado por DI sobre a demora de mais de dois meses, o delegado de Saúde da Praia da Vitória garantiu que a acção teve lugar em “tempo útil”.
“Depois de ser detectado um caso de tuberculose, o rastreio pode ser realizado em qualquer altura, dentro de um prazo de três meses”, disse Carlos Lima, acrescentando que a acção teve lugar “quando houve hipótese”.
Segundo o responsável, “passado um mês ou dois, até é possível ver melhor a resposta imunitária do que se o rastreio for feito de um dia para o outro”.
Carlos Lima lembrou, no entanto, que o caso é da responsabilidade da delegação de Saúde de Angra, concelho onde a professora reside, sendo que à delegação de Saúde da Praia apenas foi pedida uma “colaboração”.

Também fonte da secretaria regional da Saúde referiu ao DI que a data da realização do rastreio foi uma “decisão clínica” da responsabilidade do delegado de Saúde de Angra.

Adiantou igualmente que continuam a decorrer as diligências no sentido de apurar se foram ou não cumpridos os requisitos exigidos pela legislação em situações desta natureza, nomeadamente no que diz respeito às notificações.
Acrescentou ainda que foi já emitida uma circular no sentido de “reforçar os circuitos de comunicação das doenças de comunicação obrigatória”.
Recorde-se que a Escola Básica e Integrada dos Biscoitos não foi informada oficialmente do caso.
DI tentou, sem sucesso, ouvir o delegado de Saúde de Angra sobre esta matéria.
Autor: DI/CA

terça-feira, 10 de março de 2009

Prémio "Serviço Regional de Saúde dos Açores é para os ricos!" (não somos nós que o dizemos)

PARA VER SE O MIGUEL CORREIA E A SOFIA DUARTE APRENDEM ALGO...

Publicado 09 Março 2009 11:30 Opinião
Joana Pinto Leite
Será que quem utiliza é quem mais precisa?

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Qualquer sistema de saúde procura garantir que, em caso de necessidade, os cidadãos tenham acesso aos cuidados de saúde adequados. Não espanta por isso que o tema das desigualdades de acesso esteja sempre presente na discussão pública. Essas desigualdades são particularmente preocupantes quando correspondem a iniquidades, quando existe um desajustamento entre o nível de utilização e o nível de necessidade dos pacientes. Ceteris paribus, é razoável que uma pessoa mais velha, por ter maior necessidade de cuidados médicos, consuma uma proporção maior desses cuidados. A equidade não é garantida pela igualdade de utilização, mas quando os serviços que cada um utiliza estão de acordo com a respectiva necessidade de consumo desses serviços. Ou seja, quando quem mais utiliza é quem mais precisa. Saber se este objectivo está ou não a ser atingido obriga inevitavelmente à análise dos números disponíveis.

Apesar do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ter como objectivo a equidade no acesso e na utilização de cuidados de saúde, os mais ricos continuam a ser favorecidos pelo sistema de saúde no seu conjunto (sector público e privado). Em Portugal, os mais pobres são os que menos consomem serviços de saúde, embora evidenciem maior necessidade desses mesmos serviços. Igualmente, os mais pobres são os que sentem maior dificuldade em aceder pela primeira vez ao sistema quando dele necessitam. Esta desigualdade - em necessidades de cuidados de saúde não satisfeitas - é particularmente notória quando enquadrada num contexto internacional, tal como podemos ver na tabela em anexo.

Aliado à iniquidade avaliada a nível nacional, são igualmente claras as disparidades regionais na utilização de serviços médicos. Os Açores apresentam-se com o sistema de saúde pro-rico mais expressivo, seguidos do Norte e da região de Lisboa e Vale do Tejo. Por outro lado, o Algarve é a única região onde os mais pobres são beneficiados pelo sistema de saúde (embora aqui a iniquidade seja praticamente nula).

Curiosamente, o envelhecimento da população, só por si, não agrava nem a iniquidade nacional nem as diferenças regionais do sistema de saúde. Igualmente, as mesmas não são alteradas pelo incremento do nível de educação da população ou pela redução do desemprego (factor muito ligado ao crescimento da economia). O desenvolvimento económico não será por si só suficiente para fazer desaparecer estas disparidades.

Apenas um factor parece influenciar a iniquidade: o rendimento. O nível de rendimento dos cidadãos tem um papel relevante no acesso e utilização dos cuidados de saúde, mesmo num contexto de (tendencial) gratuitidade dos serviços médicos. Note-se que, mesmo que um doente nada tenha de pagar por uma consulta, ele poderá apenas ir a essa consulta se o custo de deslocação até ao hospital lhe for acessível. Aspectos como a distância de sua casa ao hospital, o tempo que essa viagem demora, o custo de transporte ou uma longa lista de espera podem condicionar o acesso à assistência médica.

Em conclusão, a iniquidade na utilização de cuidados de saúde faz-se sentir em todas as regiões do país, favorecendo as famílias de maiores rendimentos. Apesar dos progressos que possam ter existido desde a criação do SNS, há ainda um desajustamento claro. Nem sempre quem precisa tem acesso aos cuidados de saúde adequados. Importa reflectir sobre a forma das políticas públicas corrigirem estas iniquidades.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Prémio "Esclarecimento"

Chegaram a o nosso e-mail (masquesaudeesta@gmail.com) várias mensagens de múltiplas proveniências. Entendemos por bem responder a algumas.

1. Não, as nossas mães não se dedicam à mais antiga profissão do Mundo, nem nunca o fizeram percorrendo qualquer uma das 9 ilhas da nossa terra.
2. Não, nós não temos qualquer vergonha daquilo que fazemos, nem somos filiados em qualquer partido politico.
3. Não, nós não estamos ao serviço de qualquer senhora de São Miguel, ou de qualquer regime que tenha caído com muros, paredes, portas ou janelas.
4. Sim, obviamente que podemos ter um Blog onde nos limitamos a recolher noticias recolhidas nos orgãos de comunicação social da nossa terra, e ocasionalmente do continente.
5. Sim, nós podemos... porque somos livres, porque na cabeça, além de miolos, temos olhos e ouvidos. Quanto à boca... podemos usá-la poucas vezes, porque há na nossa terra quem muito se dedique à bufaria.

Prémio "E a melhor frase do «Solar dos Remédios» do mês de Fevereiro foi..."

"A saúde é, evidentemente, uma competência da Secretaria Regional da Saúde, pois, para nós todos os dias são dias do doente."

Autor: Miguel Fernandes Melo de Sousa Correia, nascido em Angra do Heroísmo a 8 de Janeiro de 1972, casado, licenciado em Economia na Universidade Nova de Lisboa, com especialização em Economia de Empresa, e que tem trabalhado no sector empresarial, designadamente como director financeiro. É membro da Ordem dos Economistas e da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas.

Com uma ascensão fulgurante na Saúde dos Açores: em 2007 assumiu o cargo de vogal do Conselho de Administração da Saudaçor – Sociedade Gestora de Recursos e Equipamentos da Saúde dos Açores, e em 2008 assumiu o cargo de Secretário-Regional da Saúde.

Este Blog é uma homenagem ao autor desta (eleita com 100% - 48 - dos votos dos nossos leitores) e de muitas outras frases.

Que saudades de Almada Negreiros

"E ainda há quem duvide que o Dantas não vale nada, e que não sabe nada, e que nem é inteligente, nem decente, nem zero!"

"Portugal que com todos estes senhores conseguiu a classificação do país mas atrasado da Europa e de todo o Mundo! O país mais selvagem de todas as Áfricas! O exílio dos degredados e dos indiferentes! A África reclusa dos europeus! O entulho das desvantagens e dos sobejos! Portugal inteiro há-de abrir os olhos um dia - se é que a sua cegueira não é incurável e então gritará comigo, a meu lado, a necessidade que Portugal tem de ser qualquer coisa de asseado!"

domingo, 8 de março de 2009

Prémio "Administrador do ano... De facto, o poder embriaga" (Para não desperdiçar o stock de micro, toma lá umas radiações que é para aqueceres)

Responsável de um Centro de Saúde da Região assume o inacreditável.
ONDE ANDA A OPOSIÇÃO, QUE PERANTE ISTO NADA DIZ?

Edição de domingo, 08 de Março de 2009
Edição impressa - Açoriano Oriental

Micro-radiografias vão acabar em Ponta Delgada

O Centro de Saúde de Ponta Delgada vai deixar de fazer micro-radiografias. A data não está definida mas “será em breve” pois “o material radiográfico necessário já não se fabrica e o que existe é residual”, avançou ao AO o presidente do conselho de administração desta unidade de saúde, Fontes e Sousa.
As micro-radiografias são exames radiológicos ao tórax, em formato reduzido.
Usavam-se, especialmente, para o rastreio da tuberculose, mas caíram em desuso por “não terem boa definição para verificar a existência de doença pulmonar”, segundo fonte médica.(...) Nos Açores, o Serviço de Tratamento de Doenças Respiratórias (STDR), pertencente ao Centro de Saúde de Ponta Delgada, continua a fazer este tipo de exame, que também já foi praticamente abandonado no continente português.
E, em Ponta Delgada faz-se porque a direcção do Centro de Saúde “decidiu aproveitar as micro ainda existentes em stock”, segundo Fontes e Sousa.
(...) O equipamento não é novo mas “está em condições de continuar a funcionar”, garante Fontes e Sousa. (...) A única vantagem sobre o RX é de natureza financeira porque é um exame mais barato e, por isso, as empresas preferem recorrer a ele.(...) Mesmo para a monitorização das doenças do aparelho respiratório a micro tem “pouca ou nenhuma utilidade”. (...) O cancro broncopulmonar, a doença pulmonar obstrutiva crónica, a asma ou a síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS) só para citar alguns exemplos, não são diagnosticáveis através da realização de uma micro-radiografia. Quando há queixas, a observação médica é a principal opção. Seguindo-se depois um conjunto de exames de diagnóstico específicos e mais modernos.||

crodeia@acorianooriental.pt

Carmo ROdeia

sábado, 7 de março de 2009

Prémio "Contra factos..."

Governo quer desenvolver cultura de protecção civil
Regional | 2009-03-06 17:54

O secretário regional da Ciência Tecnologia e Equipamentos considerou esta sexta-feira que constitui um dos grandes desafios do Governo Regional envolver os açorianos numa cultura de protecção de civil no domínio da segurança, auto-protecção e auto-defesa em caso de catástrofe.(...)
É deste modo que nós queremos alicerçar nos Açores uma cultura de protecção civil baseada não só em meios e recursos nas entidades que têm primeiro essa responsabilidade, como o SRPCBA”, referiu José Contente, considerando a necessidade de manter a articulação com outras entidades que trabalham na área da saúde, como a Cruz Vermelha, a Associação de Rádio Amadores entre outras instituições.(...)
Pedro Nunes Lagarto

Prémio "Suor"

Exercício físico melhora saúde mental

"Existem estudos que demonstram que por cada euro investido na prática de actividade física se poupa em média três euros na conta da farmácia", indica o responsável de um ginásio em S. Miguel. O negócio dos ginásios nos Açores está em expansão. A afirmação é do Hugo Farinha. O responsável afirma que existe procura de ginásios, mas considera também que continua a ser necessário educar as pessoas para os hábitos de vida saudáveis que, por vezes, estão ainda pouco presentes.
De acordo com Hugo Farinha, o hábito da prática de actividade física é algo que não poderá ser forçado, mas antes educado ao longo da vida, nomeadamente em idades mais jovens, já que existem estudos que indicam que os jovens activos tendem a manter a actividade ao longo da vida. (...)
De um modo geral, Hugo Farinha considera que os açorianos já estão despertos para os benefícios da actividade física. Todavia, refere ser necessário efectuar frequentemente acções de sensibilização para explicar a importância do desporto e as vantagens em termos de saúde física e mental. De facto, existem estudos que demonstram que, por cada euro investido na prática de actividade física poupa-se em média três euros na conta da farmácia.

Ginásios ajudam a melhorar saúde mental

De acordo com múltiplos estudos, realizados por todo o Mundo, a frequência de um ginásio ou de qualquer tipo de actividade física tem inúmeras vantagens, desde a redução do risco de contrair doenças crónicas como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares. De igual modo, diminui-se também a tensão arterial e o colesterol, existe a redução do risco de desenvolvimento de vários tipos de cancro, preserva-se a capacidade funcional dos ossos, músculos e articulações, previne-se a osteoporose, permite-se controlar o peso sendo, a lista é infindável. Para além das vantagens físicas, há também a melhoria da saúde mental, do bem-estar psicológico, dos estados de ansiedade e depressão, entre tantos outros.

TIAGO MATIAS
tasmatias@hotmail.com

Prémio "Nada como Chaleira, para ferver em pouca água!" (Quem viu a Directora-Regional da Saúde? Tuberculose na Terceira, sarna no Pico, chatos...)

Surto de sarna fecha escola no Pico
Um surto de sarna manifestou-se em dezenas de crianças da Escola Cardeal Costa Nunes, no Pico, obrigando a escola a fechar portas para desinfestação, o que ainda irá demorar alguns dias.

O delegado de saúde do Pico explicou em declarações à Lusa, que a doença é “habitual” nos Açores e tem surgido todos os anos no Pico, devido ao clima que é propício à sua propagação.
A sarna é uma doença de pele contagiosa, provocada pela presença de um ácaro, sendo por isso aconselhável que todo o agregado familiar faça o devido tratamento, porque “esta doença atinge todas as idades, em especial crianças e idosos”.
O medicamento para o tratamento da doença esgotou na ilha nos últimos dias, mas o delegado de saúde anunciou hoje que o stock já foi restabelecido.
O delegado de saúde afirma que, apesar de ter sido distribuída a necessária informação sobre a doença e respectivos tratamentos, “é importante salientar que as causas do aparecimento da sarna não estão relacionada com a falta de higiene e todas as pessoas correm o risco de serem contagiadas se estiverem em contacto com alguém infectado”.
No entanto, o responsável sublinha que “não há riscos graves” para a saúde de cada um, apelando aos pais de menores de dois anos, que procurem o seu médico de família, porque o medicamento que tem sido solicitado para o tratamento da sarna “não é aconselhável nessa idade”.
A propagação da doença entre os alunos obrigou a suspensão de algumas turmas, sendo feita nos próximos dias uma desinfestação a toda a estrutura escolar, que encerra amanhã.
JornalDiario

2009-03-05 11:30:00

quinta-feira, 5 de março de 2009

Prémio "Era mesmo disto que estavamos a precisar!" (Ou cada Secretaria tem as prioridades que merece... mereceremos isto?)

As medidas prioritárias do Miguel Fernandes Melo de Sousa Correia

Despacho N.º 297/2009 de 5 de Março

Nos termos do (...) é requisitado o jornalista Rafael Henrique Ferreira Cota, titular do Bilhete de Identidade n.º 1106215, emitido pelos Serviços de Identificação Civil e Criminal de Angra do Heroísmo em 2006.08.04, para prestar assessoria técnica ao meu Gabinete no âmbito da sua formação profissional.
A nomeação é feita pelo período de tempo que durar a minha própria nomeação no actual cargo, e é revogável a todo o tempo.
O nomeado auferirá a remuneração mensal de montante igual ao que auferia no lugar de origem, bem como os subsídios de refeição, de férias e de Natal e ainda direito a ajudas de custo quando em deslocação oficial, de acordo com a tabela em vigor para a função pública.
(...) A presente nomeação produz efeitos a 22 de Dezembro de 2008.
16 de Fevereiro de 2009. - O Secretário Regional da Saúde, Miguel Fernandes Melo de Sousa Correia.

Despacho N.º 299/2009 de 5 de Março

Nos termos do n.º 2 do artigo 2.º e n.º s 1 a 4 do artigo 5.º do Decreto Regulamentar Regional n.º 18/99/A, de 21 de Dezembro, nomeio, para exercer funções de minha secretária pessoal, em regime de comissão de serviço, a trabalhadora da TAP PORTUGAL, Mafalda Ávila Leonardo, com efeitos à data do presente despacho.
01 de Março de 2009. - O Secretário Regional da Saúde, Miguel Fernandes Melo de Sousa Correia.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Prémio "Volta Domingos Cunha, estás perdoado!" (O lugar do Miguel Correia e da Sofia Duarte é no Centro de Saúde de Ponta Delgada?)

Saúde nos Açores é uma “calamidade”
05 Março 2009 [Regional]

O Líder Parlamentar do CDS-PP Açores, Artur Lima, afirmou ontem que a saúde nos Açores é “uma calamidade pública”, porquanto os doentes “são tratados sem o mínimo de respeito e dignidade”, sendo “o sofrimento e a angústia de tal ordem que os doentes preferem, enquanto podem, padecer com a doença a serem tratados”.
Em conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo, o parlamentar centrista considerou que “o acesso aos cuidados de saúde é cada vez mais difícil e penoso para os Açorianos e, em muitos casos, torna-se num verdadeiro calvário”.
“Existem doentes há dois e três anos à espera de uma consulta de especialidade e outros que lhe vêem ser negados os mais elementares cuidados de saúde e quando acedem a estes são tratados sem o mínimo respeito e dignidade”, denunciou Lima. (...)
Mas, acrescenta, “quando o padecimento se torna insuportável e recorrem ao Hospital, porque não têm mais para onde ir, são tratados com indiferença e com uma desumanidade atroz. São tratados, como diz o nosso povo, abaixo de cão”.
Nesta situação, segundo o líder parlamentar popular, encontram-se vários idosos “em situação de dependência extrema, alguns praticamente na fase terminal da sua vida e que ficam em casa abandonados pelo sistema, perante o desespero e impotência da família”. (...) É fundamental que os governantes se “deixem de propaganda” e de “anunciar que investem milhões em informatização”, esquecendo que “há gente nos Açores, todos os dias, a morrer à míngua. Esta é a realidade”.
Aliás, Artur Lima vai mais longe e interroga-se: “Será que estamos perante um novo tipo de eutanásia (...) a eutanásia com sofrimento?

A ordem é para poupar

O dirigente centrista deu vários testemunhos de doentes e/ou familiares que alegam ter sido mal tratados no Hospital da Ilha Terceira: “Pode levá-la para casa porque vai morrer nas próximas 48 horas”… (...) “são testemunhos de familiares desesperados que foram corridos do Hospital de Angra quando procuravam apenas ajuda para os seus idosos gravemente doentes”. (...) O CDS-PP está indignado e responsabiliza directamente o Secretário da Saúde por esta política economicista que preza os números e despreza as pessoas. O senhor Secretário não pode armar-se em vítima e passar a vida em acções de propaganda, fazendo de conta que não sabe de nada e a assobiar alegremente para o lado, enquanto as verdadeiras vítimas, os doentes, são desprezados e mal tratados pelo sistema”. Artur Lima acrescenta que “o senhor Secretário da Saúde é ética, moral e legalmente responsável e, por isso, exigimos medidas imediatas para acabar com este tipo de situações atentatórias dos mais elementares direitos dos doentes”. (...)

Prémio "Simplex???" (Fonte geralmente mal informada garantiu-me que o Miguel Correia vai intervir e fazer - mais um - brilharete...)

Simplex 2009 dá especial atenção ao sector da saúde, com 12 medidas com impacto relevante para os cidadãos.

A saúde tem um destaque especial no Simplex 2009, com 12 medidas de simplificação com impacto relevante para os cidadãos. Estes objectivos aparecem em primeiro plano na nova edição do Simplex numa área denominada “A minha saúde”.

O Simplex 2009 contém 200 medidas destinadas a reduzir a burocracia para os cidadãos e para as empresas, contribuindo para qualificar e modernizar os serviços públicos.

Medidas previstas em "A minha saúde"


Acesso directo à isenção de pagamento de taxas moderadoras
Dispensar os pensionistas com pensão não superior ao salário mínimo nacional de fazer prova anual do direito à isenção de pagamento de taxas moderadoras nos centros de saúde, promovendo a comunicação directa entre os serviços da saúde e das finanças.
Desmaterialização do boletim de vacinas
Criar o registo electrónico de vacinas permitindo a consulta do registo online, dispensando o suporte em papel.
Monitorização da situação do utente inscrito para cirurgia
Proporcionar ao utente inscrito para cirurgia o acompanhamento da evolução da sua situação na lista de inscritos, disponibilizando-lhe, em tempo real, informação sobre a sua posição nesta lista, a evolução temporal e a data estimada de intervenção.
Mais “Educação para a Saúde”
Criar no Portal da Saúde uma área sobre “Educação para a Saúde”, com divulgação de conteúdos explicativos e formativos, em suporte multimédia, sobre diversas áreas da saúde: higiene, prevenção da doença, boas práticas, educação para a saúde, prestação de cuidados básicos, etc.
Acesso integrado aos serviços de saúde online
Disponibilizar o acesso electrónico integrado aos serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS), garantindo a segurança do processo. O acesso a estes serviços será feito através de um espaço dedicado no Portal da Saúde.
Atestados médicos mais simples
Simplificar os processos associados à emissão dos atestados médicos, através de:uniformização da forma e conteúdo dos atestados; redução do número de situações em que é legalmente exigido atestado médico; desmaterialização do pedido de atestado quando dispensada a presença do utente.
Desmaterialização da receita médica
Implementar a desmaterialização da receita médica, em projecto-piloto, para facilitar a vida dos utentes, melhorar o processo de prescrição e dispensa de medicamentos e o seu controle.
Desburocratização da emissão de credenciais de transporte dos utentes
Uniformizar a emissão de credenciais de transporte dos utentes do SNS e simplificar o seu processo de emissão.
Implementação da receita electrónica para estupefacientes
Introduzir o modelo de receita electrónica para a prescrição de substâncias abrangidas pelo Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de Janeiro, e pelo Decreto Regulamentar n.º 61/94, de 12 de Outubro.
Registo clínico electrónico
Permitir a partilha e o acesso seguro à informação do registo clínico dos utentes por parte das unidades de saúde, mediante a autorização dos respectivos titulares. A medida concretizar-se-á com o desenvolvimento de um projecto-piloto de desmaterialização do registo de doentes com patologias hematológicas.
Quiosque informático de auto-atendimento
Disponibilizar um quiosque informático de acolhimento do utente nas unidades de cuidados de saúde primários, permitindo o registo de presença, marcação de consulta e exames e pagamentos de serviços. A implementação decorrerá nas unidades de saúde familiares até 30 de Junho e nos centros de saúde até 31 de Outubro.
Simplificação do pagamento das taxas moderadoras
Introduzir meios electrónicos de pagamento, incluindo multibanco, e dispensar pagamentos por via postal ou presencial, com ganhos de comodidade e tempo

Prémio "toma lá um docinho para não falares dos meus telhados de vidro"

Angra do Heroísmo, 3 de Março de 2009
Governo estuda criação da figura do enfermeiro de família

O Governo dos Açores criou, hoje, o grupo de trabalho que vai avaliar a implementação pelo Serviço Regional de Saúde da figura do enfermeiro de família.

A medida surge na sequência de uma proposta da Ordem dos Enfermeiros, acolhida pelo Executivo de Carlos César no pressupoto de que poderá constituir um contributo para a promoção da saúde e para a melhoria do acesso aos cuidados primários.

Criado por despacho do secretário regional da Saúde, o grupo de trabalho integra profissionais da Direcção Regional da Saúde, da Ordem dos Enfermeiros e das Unidades de Saúde da Região


GaCS/AP/RC

segunda-feira, 2 de março de 2009

Prémio "Quanto mais se mexe na «dita» mais a «dita» cheira mal"

Eventual fraude nas fraldas: CDS-PP apresentou queixa nas autoridades competentes

O Líder Parlamentar do CDS-PP Açores, Artur Lima, anunciou, esta segunda-feira, que apresentou queixa nas “autoridades competentes” por suspeitar “de graves ilegalidades, incluindo dúvida de eventual fraude”, no já conhecido caso das fraldas adquiridas pela SAUDAÇOR, S.A. .
“Já não estamos perante uma questão política. Estamos perante um caso de polícia”, afirmou.
Em conferência de imprensa, Artur Lima apresentou os pacotes das fraldas que o INFARMED mandou retirar do mercado (da marca “ConfortADA”) e que o Governo diz nunca ter adquirido, para provar que o Secretário Regional da Saúde “mentiu em todo este processo”, uma vez que, justificou, “quem me facultou estes pacotes de fraldas foram os utentes do Serviço Regional de Saúde”.
Por isso, salientou, “o CDS-PP Açores reafirma hoje tudo o que tem vindo a denunciar e criticar no já conhecido caso das fraldas adquiridas pela SAUDAÇOR. Dissemos que as fraldas não cumpriam as mínimas normas legais exigidas por lei. Desmentiram-nos, mas tínhamos razão. Razão essa que nos foi dada pelo INFARMED ao mandar retirar o produto do mercado”.(...)

“O Secretário Regional da Saúde mentiu em todo este processo, desde a primeira hora. Temos para mostrar um pacote das fraldas “ConfortADA” que foram distribuídas aos utentes do Serviço Regional de Saúde e utilizadas por algumas unidades de saúde. Temos também a prova documental. As requisições que foram entregues aos utentes para que pudessem levantar nos distribuidores os pacotes de fraldas semelhantes a este”, acrescentou o democrata-cristão.
“O CDS-PP denunciou, o INFARMED confirmou e o Secretário Regional desmentiu dizendo que a fralda adquirida por concurso público não era a “ConfortADA” mas a “ADA Confort”. Pior a emenda que o soneto, pois estão vendendo gato por lebre”, criticou.
“Fica assim demonstrado que a fralda mandada retirar do mercado pelo INFARMED foi efectivamente distribuída pelo Serviço Regional de Saúde e aos utentes e que o Secretário Regional da Saúde mentiu”, salientou.

Secretário sem credibilidade


Perante esta situação, Artur Lima afirma que “o Secretário Regional da Saúde não olha a meios para atingir os fins. Quem usa a mentira como arma perde toda a credibilidade para estar na política. O CDS-PP repudia veementemente este tipo de comportamento. Exige-se aos nossos governantes transparência, ética e seriedade”, (...) e considera que “se fosse Secretário da Saúde, perante estas provas, pedia a minha demissão. E se fosse Presidente do Governo e tivesse um Secretário com este comportamento desumano, que mente, que não olha a meios para atingir fins e perante estas provas, eu demitia o Senhor Secretário. Agora isto ficará naturalmente conforme a formação e os princípios de cada um”.

Angra do Heroísmo, 2 de Março de 2009

domingo, 1 de março de 2009

Prémio "Eh, corisco! Só de pensar que o Vital só descobriu que o comunismo soviético não "dava" quando caiu o Muro, e agora vai ganhar rios de $$$..."

Tensão arterial e reumatismo lideram doenças crónicas nos Açores
Os açorianos revelam-se assim mais vulneráveis às doenças coronárias e reumatóides, de acordo com dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística.


São cerca de 40 mil os açorianos que têm, ou já tiveram, tensão arterial alta. Em termos de reumatismo, os números oficiais apontam para os 32 mil. A informação é relativa ao Inquérito Nacional de Saúde, conduzido pelo anuário do Instituto Nacional de Estatística (INE), reportando dados de 2008.
Segundo aquela publicação, entre as principais doenças crónicas registadas na Região, figuram também, a diabetes, a osteoporose e a depressão, com cerca de 13 mil doentes cada. O inquérito apurou, de igual forma, que 24 mil açorianos padecem ou padeceram de dor crónica e 14 mil de asma.
Ainda assim, o mesmo documento revela, que existem nos Açores cerca de 47 mil fumadores, 14 mil dos quais, com consumos diários acima dos 21 cigarros.
Na população analisada no inquérito (210 mil residentes, com mais de 10 anos), foi apurado que 131 mil pessoas nunca fumaram e, que cerca de 29 mil são ex-fumadores.


JornalDiario

2009-02-27 13:30:00