quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Prémio "Gardasil®" (há gente que continua numa de fazer experiências...)

Rastreio do colo do útero em Maio nos Açores

O rastreio do colo do útero vai começar no próximo mês de Maio nos Açores, mas, numa primeira fase experimental, apenas atingirá três ilhas. Posteriormente, é para se estender a toda a Região autónoma, porque o Centro de Oncologia dos Açores quer diagnosticar, a tempo, a terceira doença oncológica, com maior prevalência nas mulheres açorianas.

Até agora, a única forma de prevenção era a citologia, mas, a partir de agora, há uma maior ajuda, ou seja, a vacina.

Carlos Ponte, o director do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Ponta Delgada, desmistificou a ideia de que apenas as mulheres entre os 13 e os 26 anos podem ser vacinadas, em declarações à Antena 1 / Açores. Em conclusão, a vacina contra o cancro do colo do útero é eficaz para idades superiores aos 26 anos e os estudos até já indicam que, aos 40 anos, tem uma eficácia superior a 90%.

Tânia Martins / Carlos Tavares

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Prémio "Sarcoderma® (MSRM)" (o milagre da multiplicação dos médicos: tiro 1 à Lagoa, arranjo mais 1 e o total é: 2 novos médicos na Região?!)

Mais três mil utentes do concelho da Ribeira Grande, no norte da ilha de São Miguel, vão ter médico de família.

O Centro de Saúde contratou dois novos médicos de medicina-geral e familiar que vão dar consultas em algumas das freguesias mais carenciadas do concelho, aspecto considerado um reforço precioso para os utentes. A partir de agora, mais 3 mil habitantes da Ribeira Grande, no Norte da ilha de São Miguel, vão passar a ter acompanhamento médico adequado, bastando para tal o Centro de Saúde ter conseguido mais dois especialistas.

Rosa Lourenço, directora Clínica do Centro de Saúde afirmou à Antena 1 / Açores que os utentes só têm que se inscrever em algumas freguesias, nomeadamemte, Ribeira Grande, Pico da Pedra, Maia e Lomba da Maia, deixando a situação da cidade Norte da ilha de ser tão grave, mas, ainda assim - adianta aquela médica - 5 000 utentes vão continuar sem médico de família, mas existe uma solução de recurso, que são as consultas dadas das 16H00 às 19H00.
Ponta Delgada e Lagoa, na ilha de São Miguel, e Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, continuam a ser os concelhos açorianos com maior falta de especialistas em medicina-geral e familiar.

Lília Almeida / Carlos Tavares

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Prémio "Isto é um tal malhar no Solar dos Remédios!!!" (Miguel Correia e a Sofia Duarte: Vocês não são pagos para passearem pelas ilhas!)

Açoriano Oriental, Edição de terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009

300 camas de cuidados continuados até 2012

A nova coordenadora da Rede Regional de Cuidados Continuados e Paliativos quer que a Região disponha, até 2012, de 300 camas integradas em rede e que cada concelho possua, pelo menos, uma equipa de cuidados continuados e uma acção de cuidados paliativos. E não poupa críticas à “falta de articulação” entre cuidados médicos e de enfermagem, no actual quadro. “Na Região temos um capital - as instalações do Serviço Regional de Saúde - que não está a ser optimizado a 100%, que precisa de ser reestruturado do ponto de vista físico e de procedimentos”, disse ao AO Margarida Moura no dia em que foi publicitada a sua nomeação.(...) A médica do Hospital do Divino Espírito Santo vai mais longe e defende que deve ser o Serviço Regional de Saúde a providenciar estas estruturas, quer através de instalações próprias (reformulando o internamento dos centros de saúde) quer através da celebração de protocolos com entidades que já estão no terreno, como as Misericórdias ou outras instituições particulares de solidariedade social.
“O grande desafio que temos pela frente é dotar todas as ilhas destes serviços”, adianta Margarida Moura, sendo que “Ponta Delgada e Lagoa são, neste momento, os dois concelhos mais carenciados” porque são também “os mais populosos”.
Ao nível dos recursos humanos, Margarida Moura diz que “há limitações” mas “é sempre possível fazer-se mais”, e lembra que entre 2005 e 2006 foi disponibilizada formação em cuidados continuados a cerca de seis dezenas de profissionais. (...) Além do alargamento do número de camas para apoio aos cuidados continuados, a nova coordenadora defende uma vigilância apertada, “com grelhas e padrões de auditoria”, por forma a salvaguardar a qualidade desses cuidados.

Carmo Rodeia

Correio dos Açores, 19 Fevereiro 2009 [Regional]

Nos Açores : Médicos de saúde pública “por um canudo”


Nos Açores há apenas oito médicos de Saúde Pública, em cinco das nove ilhas, uma especialidade pouco conhecida pelos jovens médicos, alertam os clínicos, argumentando que a saúde pública na região "está em risco".
O médico de saúde pública Mário Freitas adiantou à agência Lusa que apenas as ilhas de São Miguel (3), Terceira (2), Faial (1), São Jorge (1) e Flores (1) dispõem de médicos desta especialidade, mas apenas dois deles têm menos de 55 anos. "Daqui a poucos anos estes profissionais vão reformar-se, sem que ocorra a renovação dos clínicos no activo, pondo em risco a saúde pública na região", afirmou Mário Freitas (...). Actualmente nos Açores há apenas dois jovens a fazer internato em Saúde Pública (com duração de quatro anos), revelou Mário Freitas, que acusa a tutela de ter pouca sensibilidade para a importância da especialidade. "Há um interno de Saúde Pública em São Jorge, que pediu transferência para a Lagoa, em São Miguel, mas o processo tem-se arrastado. Já temos poucos médicos de saúde pública e corremos o risco de perder mais um interno, que já está a ponderar ir terminar estágio para o Continente", indicou. (...)
"Saúde pública e medicina familiar não são a mesma coisa. São especialidades com características e tempos de formação diferentes", frisou Mário Freitas, que não compreende o facto de o Governo açoriano considerar a medicina interna e familiar especialidades "especialmente carenciadas" e não incluir no grupo a saúde pública.
"Fico com a sensação que o papel da Saúde Pública não é entendido na região", disse o delegado de saúde da Lagoa.

Correio dos Açores, 15 Fevereiro 2009 [Reportagem]

Consumo de ansiolíticos e antidepressivos com tendência para aumentar : Sem psiquiatras e com mais depressões suicídios podem disparar nos Açores

O Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, o maior da Região, possui actualmente apenas quatro médicos psiquiatras, sendo que, em tempos ainda não muito longínquos, eram sete os especialistas na área. Fora a falha destes meios humanos, a Região está ainda defraudada no que diz respeito à não existência de um único médico pedopsiquiatra a exercer nestas ilhas e à ausência de camas, na maior unidade de saúde açoriana, que permitam o internamento de doentes do foro psiquiátrico. Quem necessita deste tipo de acompanhamento sujeita-se a esperar nas demoradas filas do hospital por um atendimento que, muitas vezes acaba por não ser o mais adequado à sua situação ou idade, uma vez que, as crianças e os jovens até aos 18 anos acabam por ser seguidas por “médicos de adultos” ou então, muitas vezes, nem o são, tamanho é o tabu que continua a existir à volta deste tipo de enfermidade.
Para o Director do Serviço de Psiquiatria do HDES, os Açores estão mesmo a milhares de quilómetros de distância do que deveria ser a política de Saúde Mental regional ou nacional. A incidência das doenças mentais graves - que interferem com o juízo – continua a ser, transculturalmente, semelhante ao que era. Mas as que vão aumentar, seguramente, são as doenças depressivas e, com elas, a ideia do suicídio”, refere José Carlos Alves. (...) O que faria algum sentido, face a este panorama e na opinião do Director do Serviço de Psiquiatria do Hospital do Divino Espírito Santo, era que na nossa Região esta questão fosse pensada, de uma vez por todas, tendo em conta que a Saúde Mental não começa quando alguém toma antidepressivos, mas envolve, sim, um panorama transgeracional.
“O primeiro passo passaria por termos uma saúde materno-infantil capaz, mesmo apesar dos melhoramentos que tem vindo a registar nos últimos anos e, em consequência, possuímos, na Região, pedopsiquiatras, uma vez que hoje, não possuímos qualquer médico que acompanhe crianças com problemas psicológicos”, refere José Carlos Alves, que define a situação como “inacreditável, por tratar-se de um problema gravíssimo. (...)
O médico, na continuação do traçar do panorama da psiquiatria nos Açores acrescenta ainda na sua apreciação que “não existe um único espaço com empregos protegidos ou onde pessoas necessitadas de apoio psíquico possam viver. Logo, a solução passa pela estadia, toda a vida, em casa dos pais ou de outros familiares e, quando estes falham, ficam à nora. E, também nesta área, não há quem se interesse”. (...)

Autor: Ana Coelho

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Prémio "O que eu gosto mesmo é de estar em equipas, onde 1 saiba o que é necessário fazer..." (O que aconteceu ao Plano Regional da Saúde? Caducou?)

Rede Regional de Cuidados Continuados promove a autonomia dos doentes

Entre outros, este é um dos objectivos da Equipa de Coordenação Regional da Rede de Cuidados Continuados, criada pelo Governo dos Açores, agora liderado por uma médica do Hospital Divino Espírito Santo, de Ponta Delgada.

A Equipa de Coordenação Regional da Rede de Cuidados Continuados, criada pelo Governo dos Açores para melhorar a resposta no acesso das pessoas com perda de funcionalidade a cuidados técnicos e humanos adequados, será liderada por uma médica do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.
Além de Margarida Moura, integram também o organismo, dois dirigentes das direcções regionais da Saúde e da Segurança e Solidariedade Social, Ana Madruga da Costa e Paulo Ávila, respectivamente, segundo um despacho conjunto dos secretários da Saúde e do Trabalho e Solidariedade Social.
A Rede Regional de Cuidados Continuados pretende assegurar um conjunto integrado de intervenções, perspectivadas para a promoção da autonomia dos utentes através da prestação de cuidados de saúde e apoio social.


JornalDiario

2009-02-23 11:30:00

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Prémio "Não há diálogo! (ou porque é que os responsáveis da Saúde dos Açores visitam os Serviços de Saúde sempre cheios de pressa?)"

A prepotência e a ausência de diálogo dá nisto: Greve atinge valores históricos nos Açores!

Adesão à Greve de 20 de Fevereiro, nos AÇORES

Hospital de Angra (por turno): 67%, 65%, 72%
Hospital de Ponta Delgada (por turno): 89%, 79%, 81%
Hospital da Horta (por turno): 85%, 78%, 62%

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Prémio "Eu atiro os foguetes, apanho as canas... Ouve lá: onde estão os foguetes?" (ou de como se festeja aquilo que não se tem, nem sabe se vai ter!)

Horta, 19 de Fevereiro de 2009
Acreditação internacional vai ser extensiva aos hospitais de Angra do Heroísmo e da Horta

O secretário regional da Saúde anunciou hoje, no Parlamento, que vai ser extensiva aos hospitais regionais de Angra do Heroísmo e da Horta a “acreditação internacional” já atribuída ao Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.
Para Miguel Correia, a concessão desta acreditação, conferida de acordo com os critérios da Health Quality System, é demonstrativa da qualidade do serviço que é prestado pelas principais unidades do Serviço Regional de Saúde. (...)

GaCS/FG

Prémio "Processo de averiguações" (..."Pela voz do som tremendo, Das tubas clamor sem fim")

NA BÁSICA DOS BISCOITOS - Mais um caso de tuberculose em escola da Terceira
Publicado na Sábado, dia 14 de Fevereiro de 2009, em Actualidade

mais um caso de tuberculose conhecido na comunidade escolar da ilha Terceira. Uma professora da Escola Básica Integrada dos Biscoitos está internada no hospital de Angra do Heroísmo há seis semanas com a doença.
Segundo conselho executivo, a escola nunca foi informada oficialmente do problema e não foram realizados rastreios aos alunos que, eventualmente, tiveram aulas com a referida professora.
Este caso, segundo fontes médicas, é menos grave do que foi detectado recentemente na Praia da Vitória, contudo as medidas preventivas deveriam ter sido accionadas.

A tuberculose é uma doença de notificação obrigatória e ninguém consegue perceber “o que falhou” neste caso e porque razão a Delegação de Saúde da Praia da Vitória não tenha actuou de acordo com os procedimentos definidos na legislação.
A Secretaria Regional dos Assuntos Sociais ontem, ao final da tarde, levantou mesmo um processo de averiguações para detectar eventuais erros de comunicação no caso dos Biscoitos. No fundo pretende-se apurar se foram cumpridos “os requisitos estipulados na legislação para casos desta natureza”, revelou fonte ligada ao processo.(...)

Esta semana já foram conhecidos dois casos de tuberculose na comunidade escolar terceirense. Contudo, as autoridades de saúde continuam a dizer que não existe motivos para alarme. Apesar do número de casos estar a aumentar no país, a região mantém a média dos últimos anos. “Entre 2004 e 2008 foram detectados 31 casos de tuberculose nas ilhas”, revelou fonte da secretaria da saúde.

O outro caso de tuberculose, noticiado pelo nosso jornal esta semana, foi detectado na Escola Secundária Vitorino Nemésio e levou a Delegação de Saúde da Praia da Vitória a realizar um rastreio a mais de 30 alunos e a duas equipas de futebol. A acção provocou o pânico junto da comunidade escolar e o protesto de alguns encarregados de educação, que exigem mais informação pública sobre o assunto. (...)

Prémio "Onde anda a Directora-Regional de Saúde?"(ou "Lá vamos, cantando e rindo, levados, levados sim...")

Noticiário Açores (som) 13h00 de 11 de Fevereiro, quarta-feira

Detectado caso de Tuberculose na Escola Vitorino Nemésio, na cidade da Praia da Vitória, ilha Terceira. Na sequência deste caso, 32 alunos foram já rastreados, 60% dos quais vão ter que receber tratamento profiláctico, para reforçar as defesas do organismo.

Noticiário Açores (som) 18h00 de 11 de Fevereiro, quarta-feira

Um aluno do décimo ano da Escola Vitorino Nemésio, na cidade da Praia da Vitória, ilha Terceira, está internado com tuberculose. As autoridades garantem que a saúde dos restantes alunos não está em causa. A confirmação foi dada pelo próprio Presidente do Conselho Executivo, António Antunes, que reafirma não haver razões para alarme.

Açores: dois casos de tuberculose na ilha Terceira
Publicado: 2009-02-13 16:13:36 | Actualizado: 2009-02-13 16:38:11


Numa só semana, mais um caso conhecido de tuberculose na ilha Terceira. Depois de um aluno da Escola Vitorino Nemésio, na cidade da Praia da Vitória, agora aconteceu com uma professora na Escola da freguesia dos Biscoitos.

Numa só semana, mais um caso conhecido de tubercoulose na ilha Terceira.
Depois de um aluno da Escola Vitorino Nemésio, na cidade da Praia da Vitória, agora o caso aconteceu com uma professora, na Escola da freguesia dos Biscoitos.
A professora encontra-se internada desde o passado mês de Janeiro e, até agora, a Escola não foi notificada pelas autoridades.

Relativamente ao caso de tuberculose detectado na Escola Vitorino Nemésio, 32 alunos tiveram que ser rastreados e 60% deles vai ter que que receber tratamento profiláctico, para reforçar as defesas do organismo.

Noticiário Açores (som) 18h00 de 13 de Fevereiro, sexta-feira

Segundo caso de tuberculose diagnosticado em poucos dias em Escolas da ilha Terceira. Encontra-se internada, desde finais de Janeiro, uma professora da Escola da freguesia dos Biscoitos. Apesar da doença ser de notificação obrigatória e de alto risco de contágio, a Escola não foi contactada pelos serviços de Saúde.

Prémio "€ 1 800 (mil e oitocentos euros)"

Despacho Nº 218/2009 de 17 de Fevereiro de 2009

Considerando que o Centro de Saúde de Angra do Heroísmo não dispõe de nenhum médico da especialidade de pediatria;
Considerando que, no Quadro Regional da Ilha Terceira, estão afectos ao Centro de Saúde de Angra do Heroísmo apenas nove médicos da carreira de medicina geral e familiar;
Considerando que um dos citados médicos encontra-se na situação de licença especial;
Considerando que, nos últimos três anos, foram atribuídas quotas de descongelamento para a categoria de assistente de clínica geral, tendo sido abertos os respectivos concursos, que ficaram desertos;
Considerando que a insuficiência de médicos de clínica geral não permite a cobertura da população da área de abrangência daquela Unidade de Saúde;
Considerando que a prestação de cuidados é feita segundo protocolos de atendimento, que presentemente não são possíveis assegurar pelos médicos de família existentes;
Considerando a necessidade de criar uma consulta para seguimento de crianças sem médico de família, num total de 4 436;
Considerando a alteração ao Estatuto da Aposentação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 498/72, de 9 de Dezembro, efectuada pelo Decreto-Lei n.º 179/2005, de 2 de Novembro, bem como a entrada em vigor do Decreto Legislativo Regional nº. 48/2006/A, de 7 de Dezembro;
Considerando que se encontram preenchidas todas as condições estabelecidas para o exercício de funções públicas por aposentado;
Considerando, ainda, que as funções a exercer são compatíveis com o regime de prestação de serviços;
Considerando que a celebração do contrato de prestação de serviços foi autorizada pelo Vice-Presidente do Governo Regional, por despacho datado de 2 de Fevereiro de 2009;
Assim, no uso das competências conferidas pelas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 90.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores, e pelo n.º 1 do artigo 5.º do Decreto Regulamentar Regional n.º 25/2008/A, de 31 de Dezembro, nos termos do artigo 1.º do Decreto Legislativo Regional n.º 48/2006/A, de 7 de Dezembro, e do artigo 79.º do Estatuto da Aposentação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 498/72, de 9 de Dezembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 179/2005, de 2 de Novembro, e sob proposta do Secretário Regional da Saúde, determino:
1 - Autorizar, por razões de interesse público excepcional, a Dra. Maria Clara Sousa Macedo, médica pediatra, a exercer funções públicas, pelo período de um (1) ano, em regime de prestação de serviços, no Centro de Saúde de Angra do Heroísmo.
2 - O vencimento será abonado na quantia certa mensal de € 1 800 (mil e oitocentos euros), correspondente a um terço da sua remuneração, a que acresce a sua pensão de aposentação, na totalidade.
3 - O presente despacho produz efeitos a 16 de Fevereiro de 2009.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Prémio "A luta continua"

Enfermeiros voltam às greves


Os enfermeiros preparam-se para encetar “mais greves e mais manifestações”, pelas quais responsabilizam o Governo por protelar a aprovação da alteração ao Estatuto da Ordem e da revisão da carreira de enfermagem. O aviso foi deixado pela Ordem e por quatro sindicatos de Enfermeiros, numa conferência de imprensa em que anunciaram que a greve marcada para sexta-feira deverá ter continuidade e ser seguida de protestos “mais radicais”.||

lusa

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Prémio "Tira-nódoas" (ou Lição de politica de saúde para Secretários mal preparados)

ANUNCIA CARLOS CÉSAR
Carta Social dos Açores aprovada "em breve"

Publicado na Segunda-Feira, dia 16 de Fevereiro de 2009, em Actualidade, "A União"

O Governo Regional vai aprovar, em breve, a “Carta Social da Região Autónoma dos Açores" (...). O anúncio foi feito sábado pelo presidente do Governo, no momento em que inaugurava a “Açorclínica” – um investimento privado que possibilitará tratamentos de fisioterapia, termoterapia, electroterapia, hidroterapia e outros – e que elogiou por recorrer “às mais recentes inovações tecnológicas e avanços nas práticas médicas, bem como por mostrar o espírito empreendedor e de compreensão de uma área de oportunidade que, entre outras, a iniciativa privada tem nos Açores”.

Carlos César disse, a propósito, que “é intenção do Governo prosseguir a política de convenções com entidades privadas na área da Saúde sempre que os recursos do Serviço Regional de Saúde estejam esgotados. Esta nova postura e esta filosofia permitem que a Saúde na Região, seja no sector público seja no privado, ganhe coesão económica e outro dinamismo.”

Referindo existirem agora possibilidades para se atingirem outros patamares nas condições de acesso aos serviços, recordou a anunciada decisão de “prosseguir o programa de recuperação de listas de espera de cirurgias – agora com objectivos mais ambiciosos, reduzindo os prazos estabelecidos para o primeiro programa – e, aproveitando os bons resultados dessa iniciativa, implementar um plano semelhante, com vista a reduzir o tempo de espera de consultas e de meios auxiliares de diagnóstico.” (...)

Sublinhando que a região dispões de “recursos escassos”, considerou que, apesar disso, “muito se faz e consegue, como, por exemplo, no número de médicos, que são já 125 a trabalhar nos diferentes Centros de Saúde”. “Nos hospitais, este aumento foi ainda mais significativo: ganhámos mais 108 médicos nas diversas especialidades”, afirmou Carlos César, acrescentando que o Governo está, também, neste momento, a preparar uma campanha nacional e internacional com o objectivo de cativar médicos de medicina geral e familiar.

Também com vista a melhorar as políticas de saúde materna, planeamento familiar e incentivos à natalidade, anunciou que vai ser incluído, no âmbito do Serviço Regional de Saúde, um programa específico de vigilância da saúde reprodutiva, mecanismos que darão acesso preferencial da grávida aos serviços de saúde e, de forma pioneira, apoios públicos à reprodução medicamente assistida.

“Queremos continuar a dar a melhor resposta que uma Região ambiciosa como os Açores pode dar”, assegurou o presidente do Governo, para quem, apesar de uma ou outra deficiência no Serviço Regional de Saúde gratuito, “a seriedade e a comparação com tantos outros lugares obrigam-nos a considerar os nossos serviços de saúde como bons serviços que muito têm progredido nestes últimos anos.”

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Prémio "Descobre as diferenças 2" (O Miguel Fernandes Melo de Sousa Correia é mesmo deste Governo?)

Declarações saídas do Conselho de Governo, presidido por Carlos César

O Conselho do Governo dos Açores, reunido a 11 de Fevereiro de 2009 no Palácio dos Capitães Generais, em Angra Heroísmo, deliberou:

1. Aprovar uma resolução que cria o projecto para a prevenção e tratamento da obesidade infantil na Região Autónoma dos Açores, a desenvolver nos centros de saúde e unidades de saúde de ilha, em articulação com o programa regional de Prevenção e Controlo da Diabetes e Luta Contra a Obesidade, por um período de dois anos, e dotando cada uma daquelas unidades de saúde com, pelo menos, um licenciado na área da nutrição.
(...)No caso dos Açores, 56% da população tem excesso de peso ou é obesa, o mesmo acontecendo a 30% das crianças. Urge, pois, agir no campo da educação alimentar e do equilíbrio nutricional, regulando o consumo energético-calórico, fazendo assim diminuir a médio prazo os factores de risco associados. (...)

Em linha com o que defende a Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN), como podes ver aqui.

Prémio "Descobre as diferenças 1" (Termina com a frase do Ano)

Declarações saídas do Secretário-Regional da Saúde, Miguel Fernandes Melo de Sousa Correia, uma fonte inesgotável para este Blog


“A nossa visão está focalizada nos doentes”


Que medidas o Executivo Açoriano irá implementar, em termos dos cuidados de saúde básicos, nomeadamente no acesso aos médicos de família?
Neste momento já existem medidas em curso, como as consultas em horário pós-laboral, que se realizam nos centros de Saúde dos concelhos de Ponta Delgada, Ribeira Grande e também irão começar, no mês de Março, em Angra do Heroísmo. Estes são programas que se destinam, precisamente, a atender os utentes que não têm médico de família, nestes três concelhos, que correspondem aos que têm mais falta de médicos de medicina geral e familiar. Esta trata-se de uma medida a curto prazo, que surgiu com intuito de atenuar a falta de médicos de família. A médio prazo, as medidas elaboradas para permitir o aumento das consultas de medicina geral e familiar, têm de passar necessariamente pela fixação de médicos de família nestes três concelhos. Obviamente que nós temos que trabalhar muito para fixar médicos de família, que tenham lista de utentes. Mas a fixação dos profissionais de Saúde nos centros tem sido progressiva, verificando-se que desde 2000 até 2007 tem sido significativa. (Que lingua é esta?) (...)

E relativamente aos centros de Saúde das outras ilhas, que medidas serão levadas a cabo?
Para os outros centros de Saúde, teremos que também tomar medidas a médio prazo e com impacto, porque estes centros já começam a ter quadros médicos mais envelhecidos e a caminho da reforma. É neste sentido, que temos que pensar como é que vamos conseguir fixar os novos médicos nos centros de Saúde principais e, simultaneamente, substituir os médicos nos restantes centros de Saúde das outras ilhas. (Porquê, ainda não pensou?)

De que forma é que o governo pretende fixar médicos nos centros de Saúde?
Temos incentivos à fixação de médicos de medicina geral e familiar, que são bastante significativos. Portanto, só temos que divulgá-los de modo a que cheguem aos médicos que existem no continente. (????) Mas, evidentemente, que também vamos apostar na formação de médicos açorianos.

Acha que o acesso ao médico de família nas restantes ilhas, inclusive naquelas que não têm hospital, é satisfatório?
Em relação às ilhas, que não têm hospital, eu diria que o acesso ao médico de família é satisfatório. (...) Para além disso, temos a deslocação de médicos especialistas a essas ilhas, para realizar, no próprio centro de Saúde, consultas de especialidade. Desta forma, o paciente não tem de se deslocar para outra ilha.
O número de consultas de médicos especialistas têm vindo a aumentar nos últimos anos. Deste modo, o facto de se viver numa ilha sem hospital não é um problema muito considerável actualmente. (Como disse ???) (...)

A saúde é, evidentemente, uma competência da Secretaria Regional da Saúde, pois, para nós todos os dias são dias do doente.

||rita sousa/olímpia granada
Teresa Franco/olímpia granada

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Prémio "Solar dos Remédios" (ou da importância de ter um "de" no nome)

Exmo. Sr. Duque de Cadaval:

Se meu nascimento, embora humilde, mas tão digno e honrado como o da mais alta nobreza, me coloca em circunstância de V. Excia. me tratar por TU - Caguei para mim que nada valho.

Se o alto cargo que exerço, de Corregedor da Justiça do Reino em Santarém, permite a V. Excia., Corregedor Mor da Justiça do Reino, tratar-me acintosamente por TU, - Caguei para o cargo.

Mas, se nem uma nem outra coisa consentem semelhante linguagem, peço a V. Excia. que me informe com brevidade sobre estas particularidades, pois quero saber ao certo se devo ou não Cagar para V. Excia.

Santarém, 22 de Outubro de 1795

PINA MANIQUE Corregedor de Santarém


Sói lembrar-se que Pina Manique, então, Corregedor de Santarém, será o futuro Intendente Geral de Polícia. O Duque de Cadaval, Corregedor-Mor da Justiça do Reino, era, à data da carta, o superior hierárquico de Pina Manique.
Esta carta está na Biblioteca Nacional de Lisboa.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Prémio "Obviamente demito-o!"

Intervenção do secretário regional da Saúde nos debates do Programa do X Governo dos Açores - Horta , 10 de Dezembro de 2008

Extractos da intervenção do secretário regional da Saúde, Miguel Correia, nos debates do Programa do X Governo dos Açores:

“(...) Quero também dizer, na primeira oportunidade que tenho de subir a esta tribuna, que como açoriano que sou é com muito orgulho que desempenho estas funções.
O X Governo Regional dos Açores apresenta um vasto e significativo Programa que, na área da Saúde, plasma um extenso conjunto de medidas e objectivos que procurarei expressar com objectividade. A finalidade do presente programa, e porque trabalhamos para as pessoas, é o da melhoria de três facetas do cidadão: O Cidadão enquanto utente do Serviço Regional de Saúde; o Cidadão enquanto Profissional de Saúde e o Cidadão enquanto Contribuinte:

Daí os nossos princípios:
A Promoção e a Prevenção;
A Universalidade e a Acessibilidade;
A Eficiência e a Racionalização;
A Parceria e a Articulação;
A Melhoria e a Renovação;
A Qualidade e a Qualificação.

(...)É com este objectivo que pretendemos criar o Provedor do Utente da Saúde e a Inspecção Regional da Saúde. O Provedor do Utente da Saúde será um órgão específico na área da saúde para centralizar todas as reclamações e sugestões dos cidadãos no acesso aos cuidados prestados pelas diversas entidades que compõem o Serviço Regional de Saúde. Será quem informará o cidadão do estado da sua reclamação e dos fins e acções a que a mesma deu lugar.(...)
Esperamos assim continuar a melhorar o nível e a cobertura assistencial à nossa população, designadamente na Medicina Geral e Familiar nos concelhos onde se localizam os nossos hospitais, mas também a médio prazo renovar os quadros médicos.
Pretendemos continuar a política de deslocação de especialistas, medida pioneira a nível nacional, que trouxe um inequívoco benefício para as populações das Ilhas sem hospital. (...)
Quanto à Prevenção da Saúde o Plano Regional da Saúde 2009-2012 assume principal destaque, plano esse direccionado para obter ganhos em saúde, aumentando o nível de saúde nas diferentes fases da vida dos açorianos e reduzindo-lhes o peso da doença, em áreas como:
Morrem em média 2.500 açorianos por ano. Desses 2.500, cerca de 1.100 vítimas de doenças circulatórias, cerca de 500 morrem de cancro e 150 vítimas da diabetes.
No combate a estas três causas de morte a promoção de estilos de vida saudáveis e a prevenção da saúde assumem papéis fulcrais na sociedade açoriana.

Prémio "Dissonância cognitiva (tenta ler o texto sem ficares com uma dor de cabeça!)"

Seja bem-vindo à página da Direcção Regional da Saúde!

Caro visitante:

Seja bem-vindo a mais um espaço dedicado à saúde da região.

A saúde é uma área primordial nos dias que correm. O bem-estar físico aliado a um bem-estar mental contribui de sobremaneira para o enriquecimento da população a vários níveis. Uma população saudável contribui para um elevado nível de auto-estima da região o que se traduz numa maior produtividade, assim como num ambiente familiar mais enaltecido.

No entanto a saúde da Região Autónoma dos Açores não visa apenas o acesso aos cuidados primários, através dos cuidados de saúde nem o acesso aos cuidados diferenciados onde os hospitais são o ponto de referência para tal. Esta passa também por uma área de educação para saúde que tem como missão promover e difundir medidas que tendam à melhor utilização dos serviços pela população, assim como fomentar a participação da comunidade nos diversos objectivos da politica da saúde dessa mesma região.

Assim, cabe à Direcção Regional de Saúde (DRS), como sistema operativo da Secretaria Regional de Assuntos Sociais (SRAS), no que concerne à coordenação, inspecção, estudo e apoio técnico-normativo do sector da saúde, promover esse serviço.

Numa era dedicada ao “digital”, cabe à DRS usar todos os meios tecnológicos ao seu alcance, para divulgação dos seus serviços, facilitando-os à população em geral. Sendo assim justifica-se a utilização deste portal como meio eficaz na obtenção desses objectivos.

A informação inserida nesta área passa por diversos tipos de material de apoio ao utilizador, sejam estas de tipo institucional, genérica, funcional, todas elas ligadas à saúde da região. Desde formulários para preenchimento on-line até todo o tipo de notícias e eventos, esta área tenderá a ser dinâmica, no sentido de que o utilizador encontre nestas páginas um motivo de interesse para voltar, bem como a utilidade possível para a sua utilização pontual.

Para que esta área da saúde esteja cada vez mais completa, a sua participação é muito preciosa, pelo que se quiser enviar algum contributo para este canal, ou mesmo fazer algum comentário ou sugestão, por favor faça-o por e-mail para sras-drs@azores.gov.pt.

Obrigado.

Prémio "máximo para o Mário Crespo"

Está bem... façamos de conta
2009-02-09

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.

Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média.

Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda).

Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal.

Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.

Prémio "Onde está a verdade?"

PP Açores volta a apontar falhas na saúde
Regional | 2009-02-11 12:53

Os hospitais e centros de saúde da Região estão com problemas de facturação. A denúncia foi feita esta manhã em conferência de imprensa por Artur Lima, líder do PP.

Em causa estão atrasos nos pagamentos aos fornecedores, o que faz cair por terra uma circular do Governo emitida em Julho, diz o popular. Artur Lima, vai mais longe e diz que o Governo não paga a trinta dias, como ainda recentemente, afirmou, Sérgio Avila, o Vice Presidente do Governo.

Prémio "Porque no te callas?!"

Estado não tem de privilegiar acesso de enfermeiros ao primeiro emprego
O ex-ministro da Saúde, Correia de Campos, defendeu, na noite de terça-feira, na Figueira da Foz, que o Estado não tem de privilegiar o acesso ao primeiro emprego a enfermeiros quando comparados com outras classes profissionais

Intervindo na tertúlia Reacontece, que decorreu no Casino da Figueira da Foz, em resposta a uma questão da assistência sobre a política de contratação do Ministério da Saúde em relação aos jovens enfermeiros e a precariedade do trabalho decorrente dos contratos de substituição, Correia de Campos disse (...) «Por que é que eu hei-de ser exigente com o emprego dos enfermeiros e não hei-de ser igualmente exigente com o emprego dos psicólogos? Temos muitos mais psicólogos desempregados do que felizmente temos enfermeiros», argumentou o antigo titular da pasta da Saúde; depois aludiu às futuras perspectivas de emprego para enfermeiros, nomeadamente nas novas áreas do Serviço Nacional de Saúde como a dos cuidados continuados onde, disse, vão existir «centenas, milhares de camas», na procriação medicamente assistida ou nos cuidados de saúde oral. «São áreas que vão, certamente, abrir espaço para a colocação de enfermeiros», observou. O ex-ministro, substituído no cargo há pouco mais de um ano, disse ainda que existem «imensas possibilidades» de emprego noutros países, exemplificando com o caso inglês. «Estão a sair constantemente enfermeiros (...) Há instituições inglesas que vêm buscar a Portugal centenas de enfermeiros por ano», revelou. (...) «As pessoas gostam pouco de se deslocar, precisam de vender uma casa para se deslocar e comprar outra. Na nossa tradição a mobilidade e difícil», disse.

Lusa/SOL

Prémio "Uns há 2000 anos a ensinar, outros há 3 meses a asneirar"

Porto inicia formação para visitadores de doentes

No dia em que a Igreja Católica assinala o Dia Mundial do Doente, o Centro de Cultura Católica, com o Secretariado Diocesano de Pastoral da Saúde, inicia um Curso de Pastoral da Saúde destinado a todos aqueles que são ou podem tornar-se visitadores de doentes nas suas casas ou lares e centros paroquiais, sejam ministros da comunhão ou não. (...)

Na Exortação Sacramentum Caritatis (nº 58), Bento XVI, “considerando a condição de quantos por motivos de saúde ou idade não podem ir aos lugares de culto” entende “chamar a atenção de toda a comunidade eclesial para a necessidade pastoral de garantir a assistência espiritual aos doentes” para que “possam receber com frequência a comunhão sacramental” de modo a poderem “sentir a própria existência inserida plenamente na vida e missão da Igreja”. (...)

O Curso tem o seu início esta Quarta-feira, dia 11 de Fevereiro de 2009 e termina em Fevereiro de 2010, simultaneamente nas quatro regiões pastorais da Diocese, em duas fases:
- A fase lectiva iniciar-se com uma sessão para todos na Casa Diocesana de Vilar esta Quinta-feira, dia 11 Fevereiro de 2009, e (...) serão desenvolvidos os seguintes temas: Pastoral da Saúde; O doente como sujeito pastoral; Psicologia do doente e cuidador; Relação de pastoral de ajuda; Jesus e os doentes; Linguagem sobre o sofrimento; Liturgia, oração e sacramentos na doença; Doentes e paróquia; Espiritualidade do encontro.
- A fase de estágio decorrerá entre Outubro de 2009 e Janeiro de 2010 na comunidade a que cada formando pertence. (...)

Prémio "(Solicita-se ao cão que abandonou o dono na estrada o favor de o ir buscar ao canil) E se eles soubessem o que eu sei, o que diriam..."

Serviço Regional de Saúde divide opiniões
Regional 2009-02-11 07:30

O Dia Mundial do Doente é assinalado esta quarta-feira e o AO online foi para as ruas da cidade de Ponta Delgada saber qual a opinião dos açorianos sobre o Serviço Regional de Saúde (SRS).
As opiniões foram muitas e bastante diversas, havendo, assim, pessoas que estão satisfeitas com o serviço prestado nos hospitais e centros de Saúde da Região e, outras, que nem por isso. "A nossa visão está focalizada nos doentes"
“Está satisfeito com o Serviço Regional de Saúde?”, “Tem queixas ou sugestões a fazer?”, “Passou por algum momento menos bom no Serviço Regional de Saúde?” e “Tem facilidade em aceder a um médico?” foram as questões centrais do inquérito.

Das respostas pode-se concluir que há quem preferisse que acontecessem “grandes mudanças”.

A sugestão mais vezes mencionada, foi a de haver um maior apoio aos idosos no SRS e, até, mesmo às famílias destes idosos, que muitas vezes têm algumas dificuldades no acesso ao hospital ou aos centros de saúde.
As já bastante conhecidas listas de espera do serviço público foram a principal queixa dos entrevistados, que deixaram a sugestão aos hospitais de melhorarem a organização do seu sistema.
À questão “Está satisfeito com o Serviço Regional de Saúde?”, Maria Castro, doméstica de profissão, salientou que, pelo facto de viver nas Flores, “uma ilha tão distante”, acaba por ter maiores gastos com a saúde.
“Eu estou satisfeita, mas como sou de fora, acabo por ter de me dirigir ao privado para resolver os meus problemas de saúde, o que é bastante mau, porque se torna muito dispendioso”, afirmou Maria Castro.
Já Lúcia Ferreira, também doméstica, respondeu à mesma questão com a frase: “Não, nem pensar!”, explicando em seguida que “até a mudança do Serviço de Atendimento Urgente (SAU) para perto do Hospital Divino Espírito Santo fez com que passássemos primeiro pelas urgências, esperando, às vezes, dias inteiros e horas a fio para ser atendidos, vezes sim e vezes não, bem ou mal”.
À pergunta “Tem facilidade em aceder a um médico?”, Lúcia Ferreira respondeu negativamente, salientando que são muitas as vezes que se “tem de esperar mais de seis meses para se ser atendido e até mesmo para saber os resultados dos exames”. E acrescentou que tinha conhecimento do serviço público já ter perdido exames, “acabando o doente por não saber qual o resultado”.
Também Cátia Braga, técnica administrativa, reclamou do Serviço de Saúde actual, afirmando ter “facilidade em aceder ao médico da Casa do Povo”, mas que, porém, já chegou “a ficar dois anos sem consultas, porque o médico nunca aparecia no dia, acabando por ter de recorrer às urgências do hospital”.
No entanto, Antónia Mira (Técnica Comercial), Manuel Andrade (Reformado) e Jaime Goth (Músico) afirmaram que não tinham qualquer dificuldade de acesso a algum médico no SRS.
Antónia Mira fez questão de salientar no seu depoimento a falta de apoio que existe aos doentes de Parkinson e de Alzheimer. Isto, porque para esta técnica comercial “são doenças mais críticas e complicadas de se lidar” e acrescenta que “também é necessário haver um maior apoio aos familiares destes doentes, que acabam por estar limitados por estas doenças serem tão difíceis”.
À questão “Passou por algum momento menos bom no SRS?” as respostas também foram variadas, sendo que a maioria respondeu que apenas o facto de terem de esperar tanto tempo para serem atendidos ou para fazerem exames ou, até mesmo, para saberem os resultados destes, os desagradava.
Contudo, Manuel Andrade revelou que no Verão passado foi assistido num dos hospitais do Continente e que, comparativamente com o SRS, foi “muito mal atendido”, tendo mesmo desistido de esperar e optando por dirigir-se a um médico privado. “Entrei no hospital às 16h30 e eram 21h00 horas e ainda não tinha sido atendido” salientou.
Manuel Andrade disse ainda que “o atendimento que tive no Hospital de Ponta Delgada foi correctíssimo e conveniente”, acrescentando que, na sua opinião, “nas Urgências não há qualquer problema de organização, apenas é necessário esperar pela nossa vez”.
Todavia, Lúcia Ferreira contou: “Numa das vezes que tive de me dirigir às Urgências e que lá fiquei horas à espera, assisti a um miúdo que tinha o braço partido e que teve três horas à espera para ser assistido”.
Por sua vez, Carlos Borges, funcionário público e natural do Continente, sugeriu que o SRS continue o mesmo trabalho, contratando mais profissionais e adquirindo mais material.
Teresa Franco/Olímpia Granada

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Prémio "Juramento de Hipócrates"

Emocionada a Itália vive um debate feroz sobre a eutanásia depois da morte da mulher que esteve 17 anos em coma e a quem foi suprimida a alimentação.
O primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que enviou um projecto-lei ao parlamento para contornar a recusa do presidente em assinar um decreto para impedir o fim da alimentação da paciente lançou duras criticas a Giorgio napolitano.
Alguns opositores da eutanásia consideram estranha a morte de Eluana Englaro, que estava sem alimentação há 4 dias, após autorização do supremo tribunal.
O advogado da família confirma que vai ser feita uma autópsia.
Afirma que face a estranhos rumores de pessoas que desconheciam o que de facto se estava a passar, serão feitos exames toxicológicos para se poder reconstruir a actividade da equipa médica.
Esta terça-feira o Senado acabou por aprovar a moção de Berlusconi que obriga a alimentar e a hidratar pessoas incapacitadas par ao fazer.
A igreja católica com fortes ligações na vida política anunciou que a morte não foi natural. O ministro da saúde do Vaticano foi mais longe. “Dizemos que quem mata é culpado de violar o quinto mandamento”, disse.
Para Eluana, que tinha um corpo fortemente deteriorado face a 17 anos em coma, não haverá funeral. Apenas uma bênção antes de ser cremada.

Prémio "Os homens de Rabo de Peixe oferecem explicações às gentes do contenente"

A procriação medicamente assistida (PMA), quando efectuada num hospital público, pode custar entre 900 e 10 500 euros ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os custos variam consoante a técnica escolhida pela mulher. Em média, são necessárias três sessões de tratamento para obter a gestação.

Segundo o Correio da Manhã, 40% dos problemas de fertilidade dos 500 mil casais que recorrem a estes tratamentos em Portugal, são devidos a causas masculinas.

Um estudo inicial numa consulta de apoio à fertilidade custa 94 euros ao SNS. O tratamento de indução ovárica tem um custo de 300 euros e a inseminação intra-uterina de 400 euros. A fertilização in vitro custa 2 500 euros e a injecção intracitoplasmática de espermatozóides custa 2 750 euros. Se recolhida cirurgicamente, a injecção intracitoplasmática tem um custo de 3 500 euros.

Prémio "No "contenente" as Ordens e os Sindicatos são bravos! Por aqui impera a mansidão... É que o mar é já ali..."

Ordem e sindicatos dos médicos 'fazem as pazes'
Vera Lúcia Arreigoso
18:12 Terça-feira, 10 de Fev de 2009

Primeiro, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos vieram a público acusar a Ordem dos Médicos (OM) de se intrometer na negociação das carreiras médicas.
Segundo, o bastonário Pedro Nunes contestou a critica e até admitiu que iria entregar o seu cartão de sócio do SIM, do qual foi um dos fundadores.
Terceiro decidiram hoje assinar uma trégua para juntos conseguirem uma posição mais forte na negociação com a tutela.

Em comunicado, justificam o esforço agora concertado: "No actual momento, não podemos aceitar que existam posições fracturantes ou mal-entendidos que possam penalizar gravemente a formação médica contínua e a hierarquização técnico-científica dos médicos". Assim sendo, a OM cede e reconhece que "de facto, o actual enquadramento laboral da Administração Pública atribui uma posição de destaque às organizações sindicais na discussão e negociação das carreiras médicas, que é essencial respeitar". E em troca, os sindicatos dão a palmatória face à "assunção integral pela OM das suas competências em matéria técnica, científica e da qualidade".

A partir de hoje, e lado a lado, vão propor à ministra da Saúde, por exemplo, que os graus e categorias que vierem a ser aprovados sejam os mesmos para os médicos dos sectores público e privado e que estejam "indissociavelmente ligados à progressão remuneratória". E ainda afirmam, desde já, que "não é aceitável a existência de médicos indiferenciados". A negociação da revisão das carreiras médicas até suspensa à espera que a ministra Ana Jorge termine as alterações aos documentos inicialmente em discussão. Só então marcará nova data para retomar os encontros com os representantes dos médicos.

Prémio "Onde anda o Sr. Pereira?"

Em mais um discurso crítico à política do Governo, a líder do PSD anunciou hoje, em conferência de imprensa, a iniciativa do partido de avançar para um conjunto de debates, entre Fevereiro e Maio, designados Fórum Portugal de Verdade.
Aberto "a todos os protagonistas, à diversidade do pensamento, à opinião livre e a soluções inovadores", refere Manuela Ferreira Leite que este fórum tem como propósito apresentar "alternativas de diagnóstico, de políticas, de soluções e de protagonistas".(...)
O segundo debate ocorrerá a 5 de Março e versará a Saúde. Será moderado pelo professor universitário Massano Cardoso e terá como oradores Manuel Caldas de Almeida (Provedor da Santa Casa de Misericórdia) e o professor universitário Manuel Antunes.
Marcada está já também a terceira sessão deste debate de ideias, subordinado ao tema "Desemprego: o combate social prioritário". Este evento será moderado por Valente de Oliveira e terá a presença de Belmiro de Azevedo e do padre Lino Maia (presidente da União das IPSS).(...)
A coordenação dos debates estará a cargo de Paulo Cutileiro Correia, ex-vereador de Rui Rio na autarquia do Porto.

Prémio "Quem fala assim não é gago!"

Falta de acção formativa motiva saída de médicos dos Açores
A contabilidade está feita: são mais os médicos internos que concorreram aos Hospitais dos Açores do que aqueles que se fixam na Região.
Dos 29 internos que concorreram para os Hospitais da Região, 12 estão, efectivamente, na Região autónoma dos Açores. Quanto aos restantes 17, como os Hospitais que os deviam receber não oferecem opção formativa em algumas especialidades, os respectivos internos tiveram que recorrer aos hospitais do Continente.

O problema reside na falta de médicos para ensinar os internos nos Açores e eles faltam em muitas especialidades, como admite Sofia Dduarte, a directora regional da Saúde. E, para fixar os que estão nos Açores a fazer internato médico, o Governo açoriano acaba de criar um sistema de bolsas que pretende ser mais apelativo: a bolsa mensal pode ir até aos 1 500 euros para as especialidades mais carenciadas.

Tânia Martins / Carlos Tavares

Vê nos COMENTÁRIOS desta noticia o comentário de Garganta Funda

Prémio "Foi para isto que fizemos Abril?"

Greve de funcionárias pode comprometer limpeza do hospital
Regional | 2009-02-10 13:03
Desde da meia de terça-feira que o Hospital do Divino Espírito Santo (HDES) de Ponta Delgada está apenas com os serviços míninos de limpeza assegurados.

Em causa está uma greve de 48 horas de mais de meia centena de trabalhadoras da empresa ISS Facility Services que reivindicam a reintegração no quadro de cinco funcionárias que foram recentemente despedidas, o que tudo indica, na sequência de processos disciplinares movidos a propósito da adesão a uma paralisação em Setembro do ano passado e, consequentemente, alegado incumprimento dos serviços mínimos. Lucinda Sousa, um das trabalhadores que espera regressar ao trabalho diz-se revolta por ter sido penalizado quando apenas exercício um direito que lhe cabia: o direito à greve. Carla Medeiros também não se conforma com o despedimento. “Fomos chamadas doze para assegurar os serviços mínimos no dia da greve mas dessas 12 só cinco foram despedidas”, relata. “Na ocasião ainda nos disseram que as consequências da nossa atitude iam chegar a casa. E chegou! No dia 5 de Janeiro recebemos uma carta a dizer que a partir daí estávamos despedidas. Nem nos deram um ou dois meses para procurar emprega”, acrescenta Carla, alegando que isso implicou um grande “abalo” na economia familiar. (...) Para além disso, de acordo com os serviços jurídicos do STAD os referidos despedimentos são ilegais.“Devia ter sido convocado o Conselho Arbitral para determinar - visto que isto é uma prestação de serviço a terceiros- o que são os serviços mínimos de uma empresa como é a ISS”, defende Paulo Marques. (...) “Se tivermos em conta que de uma média de cerca de 70 trabalhadores estão somente 11 a cumprir serviços mínimos, é lógico não haverá uma limpeza necessária do hospital”, alerta Paulo Marques.

Luísa Couto

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

"O perigo espreita em todo o lado" (Prémio não atribuível)

5 Sentidos - Petra recupera e actua dia 14 na televisão
Data: 08-02-2009

"Fragilizada e sob vigilância médica", foram as primeiras palavras de Rita Camacho sobre o estado da saúde da filha Petra Camacho, cantora/actriz madeirense que foi afectada pela 'escherichia coli', uma bactéria que atingiu os rins e a bexiga da jovem.
Rita Camacho, nas declarações ao DIÁRIO, explicou que a "situação parecia uma gripe e a Petra deslocou-se ao Hospital da Luz, onde depois mandaram-na para casa com a medicação adequada".
"Como as dores e a febre aumentaram a minha filha entrou em coma febril e foi assim que entrou no Hospital da Luz. E após vários exames detectaram a bactéria, impedindo que atingisse a corrente sanguínea". "O que a acontecer iria provocar uma septicemia [infecção grave do organismo]", complementou. (...)


J. S.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Prémio "Há quem olhe para lá do seu umbigo..."

AMRAA apoia acção na Saúde

A Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores (AMRAA) mostrou-se disponível para cooperar com a recém-criada Associação para a Promoção e Protecção da Saúde.
Esta intenção foi manifestada pela AMRAA após uma reunião entre as duas associações que serviu para a Associação de Municípios açoriana ficar a par do projecto que sustenta a Associação para a Promoção e Protecção da Saúde dos Açores.
A nova associação mereceu os elogios dos responsáveis da AMRAA, que felicitaram a comissão instaladora pela iniciativa que pretende desenvolver uma política de Saúde Pública e Comunitária, apostando na proximidade com as populações. ||

PF
Edição de domingo, 08 de Fevereiro de 2009
Edição impressa - Açoriano Oriental


Prémio "E porque não dar bolsas para fazer bébés?"

Natalidade: Autarquias e investigadores reclamam medidas nacionais para combater desertificação
08 de Fevereiro de 2009, 10:19

Lisboa, 08 Fev (Lusa) - O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) defendeu hoje que o Governo deve tomar medidas para incentivar a natalidade nos concelhos desertificados, uma reclamação que é também subscrita (...) Maria Filomena Mendes, investigadora e professora da Universidade de Évora, para quem é importante que a "muito baixa" fecundidade nacional seja encarada como "um problema do país" e não apenas do interior. "Não é um problema só do interior envelhecido e desertificado. O problema da fecundidade é nacional", defendeu a investigadora, especializada nas questões de natalidade e fecundidade em Portugal.
Depois de vários municípios do interior do país terem avançado com incentivos à natalidade para contrariar a perda da população. "Para estancarem a desertificação e fixarem população as autarquias deitam mão a todos os instrumentos possíveis e imaginários", salientou, por seu turno, o presidente da ANMP.
"O Governo devia criar incentivos nos municípios que comprovadamente estão a perder população, nomeadamente fazer uma discriminação positiva em termos fiscais para reforçar as medidas que as autarquias estão a tomar", defendeu.
Na sua opinião, "um país assimétrico, com um corpo raquítico e uma grande cabeça, não se desenvolve".
"E mesmo dentro de qualquer concelho do litoral há zonas com realidades bem diferentes do litoral puro", acrescentou. Esta é também uma preocupação de Maria Filomena Mendes, salientando que muitas regiões do litoral "estão neste momento confrontadas com uma situação de poucos jovens, de muito poucos jovens".

Daí que, segundo Maria Filomena Mendes, é importante que as "autarquias, os governos, os decisores políticos e as pessoas em geral comecem a consciencializar-se de que o problema da fecundidade tem que ser encarado e devem ser criadas as condições para que haja, realmente, alguma promoção da natalidade". "O declínio da fecundidade, embora realmente seja uma situação muito gravosa para o interior há mais tempo para o litoral também é", disse. Os incentivos à natalidade promovidos pelas autarquias podem, nuns casos, "contribuir para que os casais tenham filhos mais cedo, mesmo que a sua fecundidade final não se altere", enquanto que, noutros casos, "pode mesmo aumentar a fecundidade".

AMF/RRL/PJA. Lusa/Fim


sábado, 7 de fevereiro de 2009

Prémio "A Enga. dos Despachos (ver post em arquivo) vai fazer este curso? O Secretário dá-lhe uma bolsa e ela prossegue os estudos..."

A enfermagem comunitária é uma especialização que vai poder ser tirada em Ponta Delgada.
A Escola Superior de Enfermagem tem já autorização para avançar.

A primeira pós-licenciatura em Enfermagem comunitária abre em Setembro. A especialização em Enfermagem para a comunidade, é uma necessidade do Serviço Regional de Saúde (...).
Amélia Meireles, Presidente do conselho directivo afirma que há necessidade de outros especialistass, mas está é a única especialização possível de leccionar, a curto prazo, tendo em conta os docentes da Universidade dos Açores (...).

Tânia Martins / Carlos Tavares

Prémio "Afinal havia tráfico de estupefacientes ou não?"

Quotidiano
Mais de nove milhões de euros na luta contra a droga

(...) O balanço do Governo Regional dos Açores revela que, em 2008, foram dispendidos mais de nove milhões de euros, no apoio ao tratamento de utentes nas áreas da Psiquiatria e da Toxicodependência, incluindo a administração do fármaco “Metadona”. (...)
Miguel Correia adiantou que no último ano, o Executivo registou nas quatros unidades de saúde existentes no arquipélago, (...) dois em S. Miguel e outros dois na Terceira, o responsável referiu que a problemática da toxicodependência envolveu cerca de 17.800 doses diárias, que corresponderam a um investimento público assumido pelo Governo, de 800 mil euros. (...)
Está também a ser estudada a possibilidade de haver uma descentralização dos locais de administração da metadona, permitindo uma maior proximidade aos utentes e aos seus concelhos de residência, revelou Miguel Correia.
Refira-se que a Casa de Saúde de S. Miguel é, na actualidade, responsável pelo acompanhamento de 240 utentes, que usufruem da metadona, assim como pelo internamento na área da toxicodependência e da psiquiatria.


JornalDiario

2009-02-06 17:30:00

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Prémio "O dia promete..." (2)

Ponta Delgada , 6 de Fevereiro de 2009
Agenda do Governo Regional dos Açores para 6 de Fevereiro

ACTIVIDADES DOS OUTROS MEMBROS DO GOVERNO:

09H30 – O secretário regional da Saúde visita a Casa de Saúde de São Miguel.
Local: Rua de São João de Deus, Apartado 155, Fajã de Baixo, em Ponta Delgada.

14H00 – O secretário regional da Saúde visita o Centro de Recuperação e Tratamento de Alcoólicos “Vale dos Passos”.
Local: Largo D. João II, nº 27, na Lagoa.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Prémio "O dia promete..."

Ponta Delgada , 5 de Fevereiro de 2009
Agenda do Governo Regional dos Açores para 5 de Fevereiro

ACTIVIDADES DOS OUTROS MEMBROS DO GOVERNO:

11H00 – O secretário regional da Saúde visita a Associação Contra as Dependências – Alternativa.
Local: Rua Coronel Chaves, nº 42, em Ponta Delgada.

14H30 – O secretário regional da Saúde visita a Associação Regional de Reabilitação Sócio-Cultural – Arrisca.
Local: Rua dos Capas, nº 52 – 1º andar, em Ponta Delgada.

Prémio "São novos..."

DIA MUNDIAL DO CANCRO – 4 DE FEVEREIRO
Rui César Teves Carreiro*

(...) Em Portugal, segundo dados da Direcção-Geral da Saúde, morreram 22 724 portugueses em 2005 vítimas de cancro, afirmando-se como a segunda causa de morte.
O relevo que o cancro assume, na saúde das populações, tornou essencial a implementação de uma instituição de combate ao cancro na Região. Desta forma, surgiu em 1979 a primeira destas instituições (...). Relativamente aos registos de cancro, houve necessidade de criar uma entidade – parte integrante do Centro de Oncologia – que assegurasse o levantamento dos casos de cancro na Região, surgindo assim o Registo Oncológico Regional dos Açores. Apesar de ter sido criado oficialmente em 1993, só recentemente é que se estabeleceram as condições ao seu pleno funcionamento, que já resultou numa primeira publicação, em finais de 2008, dos dados de incidência do cancro no arquipélago entre 2000 e 2002. Segundo o Registo Oncológico Regional dos Açores, registaram-se 2830 novos casos de cancro no arquipélago entre 2000 e 2002 (...).

*Aluno do 6.º Ano do Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.
Este artigo foi escrito a pedido do Núcleo Regional dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro por ocasião do Dia Mundial do Cancro – 4 de Fevereiro.

Prémio "1 ano na SAUDAÇOR será muito ou pouco tempo? Não sei, mas 3 meses na Secretaria é tempo demais!"

Secretário da Saúde nega mal-estar no Hospital de Angra
Regional | 2009-02-05 11:55

O Secretário Regional da Saúde negou, esta quinta-feira, a existência de um ambiente de mal-estar no hospital de Angra do Heroísmo.(com ficheiro audio)
A propósito da recente demissão da Directora Clínica do Hospital de Santo Espírito, para Miguel Correia as razões que levaram à demissão prendem-se com motivos de ordem pessoal.
Recorde-se que também a Directora Clínica do Hospital de Ponta Delgada, Isabel Cássio, abandonou recentemente o cargo alegando, igualmente, razões pessoais.

AO Online

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Prémio "Onde há fumo, há fogo..."

Notícias / Sociedade
Açores: demissões nas direcções clínicas dos Hospitais
Publicado: 2009-02-05 10:56:40 | Actualizado: 2009-02-05 10:56:40
Por: Carlos Tavares

Leonor Bettencourt, directora clínica do Hospital de Angra do Heroísmo, acaba de pedir a demissão. Isabel Cácio também abandonou idêntico cargo, na direcção clínica do Hospital de Ponta Delgada, ambas a seu pedido.
Laurindo Frias e Teresa Azevedo ocupam, agora, as direcções clínicas, respectivamente, em Ponta Delgada e em Angra do Heroísmo.

A ex-directora clínica do Hospital de Ponta Delgada, Isabel Cácio, já tinha manifestado a intenção de abandonar o cargo, em 2008. No entanto, as eleições de Outubro e a mudança do titular da pasta da Saúde, fizeram-na adiar a saída, mas deixou o cargo, a seu pedido: divergências quanto à forma de aplicação do plano de combate às listas de espera e eventuais exigências não cumpridas pela tutela, terão estado na origem da decisão.
O Hospital de Angra do Heroísmo vive, agora, um cenário idêntico: desde o início da semana que Leonor Bettencourt já não ocupa o cargo de directora clínica daquela unidade de Saúde: saíu também a seu pedido, embora não sejam ainda conhecidas as razões da demissão. (...)

Ricardo Freitas / Carlos Tavares

Prémio "Estas é que são as bolsas para enfermeiros? Ou são outras?"

Ponta Delgada , 4 de Fevereiro de 2009
Serviço de Saúde dos Açores especialmente carenciado em Medicina Familiar e Medicina Interna

O Governo dos Açores considerou a Região “especialmente carenciada” nas especialidades de Medicina Geral e Familiar e Medicina Interna, para efeitos de concessão de bolsas de estudo de frequência do internato médico nas unidades de saúde do arquipélago. (...)
Por isso, os clínicos que frequentem internatos médicos no arquipélago em áreas que não as de Medicina Geral e Medicina Interna podem beneficiar de bolsas mensais no valor de dois salários mínimos.
O regime de concessão de bolsas de estudo para frequência do internato médico nos Açores compreende outros apoios, nomeadamente dirigidos à família dos clínicos, estabelecendo contrapartidas variadas. (...)

GaCS/AP

Prémio "IMPORTA-SE DE REPETIR ?!?!"

Antigo ministro da Saúde Correia Campos: Fraudes na Saúde são normais
05 Fevereiro 2009 [Nacional]

O ex-ministro da Saúde António Correia de Campos admitiu a existência de "excessos" e até de "fraudes" no sector, classificando-as como "perfeitamente normais".
"Que haja dois, três, cinco por cento de fraudes no Serviço Nacional de Saúde (SNS) é perfeitamente natural", disse Correia de Campos, em entrevista à Agência Lusa.
(...) No entanto, António Correia de Campos admitiu ser "sempre passível haver aqui e ali excessos, exageros, uma ou outra fraude". "O que o gestor máximo tem de fazer é estar atento e ter mecanismos de intervenção", disse, recordando o sucesso da mediação que fez em 2005 quando, numa cerimónia pública no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, revelou que a nova direcção desta instituição, onde foram registadas fraudes com o aprovisionamento, estava a receber ameaças de morte. (...)
Mas Correia de Campos tem consciência de que o sector não é impermeável a fraudes e atribui as mesmas à "organização humana". "Em todas as grandes organizações há sempre ovelhas escuras, ranhosas, ovelhas negras", disse. (...)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Prémio "É senhor, mas que é isto? E ninguém defende a gente?"

Exames médicos mais caros em média nos Açores (in Açoriano Oriental, Edição de quinta-feira, 27 de Novembro de 2008)

Açorianos que recorrem ao privado para fazer exames complementares de diagnóstico pagam em média mais do que os continentais e nalguns casos bastante mais. Estudo da DECO revela que só na endoscopia os preços estão equilibrados. Exames à mama são os mais penalizados

Em oito exames médicos de quatro categorias, os preços praticados pelas clínicas e centros privadas dos Açores são em média mais elevados que os praticados pelas suas congéneres continentais. Os dados são da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO) e constam de um estudo nacional sobre os exames médicos publicado na mais recente edição da revista "Teste Saúde".
Só nos exames de endoscopia, os preços entre as clínicas privadas dos Açores e do continente são equiparados. De resto, nos exames gráficos, no raio x e na ecografia, os preços médios praticados nos Açores são mais e às vezes mesmo muito mais elevados do que os praticados no continente.
O exemplo mais concreto dessa diferenciação é o dos exames feitos à mama. Segundo os dados da DECO relativos aos Açores, a que o Açoriano Oriental acedeu, uma mamografia - um exame essencial para a prevenção e diagnóstico de cancro - feita no sector privado no continente tem como preço mais frequente os 50 euros. Nos Açores, nas três clínicas analisadas, o mesmo exame varia entre os 70 e os 83 euros. Mas também uma ecografia mamária, que no continente tem como preço mais frequente os mesmos 50 euros, nos Açores, em oito clínicas e centros privados, só uma pratica um preço aproximado (52 euros). Nas restantes sete, o preço de uma ecografia mamária varia entre os 60 e os 80 euros.
Se a ecografia for abdominal (essencial para diagnosticar cancros, quistos ou inflamações de órgãos como o fígado ou o pâncreas), o preço mais frequente apurado pela DECO no continente foi de 50 euros, variando em nove clínicas e centros dos Açores entre os 60 e os 80 euros.
Mas há outros exemplos: um TAC da coluna lombar que no continente tem como preço mais frequente os 125 euros, nos Açores, em duas clínicas analisadas, os preços eram de 150 e 170 euros pelo mesmo exame.
Na categoria dos exames gráficos, um electrocardiograma, essencial para mostrar eventuais perturbações cardíacas, tem como preço mais frequente no continente os 15 euros, variando em seis clínicas e centros médicos dos Açores entre os 20 e os 27 euros. Um electromiograma e estudo da condução nervosa (localização e determinação de doenças dos tecidos e dos nervos) tem preços mais equilibrados, embora neste exame particular a amostragem da DECO seja muito pouco representativa: o preço mais frequente no continente é de 75 euros e no único centro analisado nos Açores é de 80 euros.

rui jorge cabral

Prémio "Nestes 2 Despachos descobre o que é diferente (de tudo o resto que alguma vez possas ter visto em qualquer civilização desde que esta existe)"

Despacho nº 1: S.R. DOS ASSUNTOS SOCIAIS - Despacho n.º 1027/2008 de 24 de Outubro de 2008

Nos termos do disposto no artigo 27.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, alterada e republicada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto, diploma que aprova o Estatuto do Pessoal Dirigente, adaptado à Região pelo Decreto Legislativo Regional n.º 2/2005/A, de 9 de Maio, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 2/2006/A, de 6 de Janeiro e Decreto Legislativo Regional n.º 8/2008/A, de 31 de Março, nomeio, em regime de substituição, a Técnica Superior de 2ª classe do quadro de pessoal da Ilha Terceira, afecta à Direcção Regional da Saúde – Direcção de Serviços de Cuidados de Saúde, Délia de Fátima Soares de Sousa, portadora do Bilhete de Identidade n.º 10728006, emitido pelo Arquivo de Identificação de Angra do Heroísmo, em 14 de Setembro de 2006, para desempenhar funções de Chefe de Divisão de Promoção da Saúde na Direcção Regional da Saúde, lugar a que se refere o artigo 18º do Decreto Regulamentar Regional n.º 17/2002/A, de 10 de Julho, com efeitos à data do presente despacho.

15 de Outubro de 2008. - O Secretário Regional dos Assuntos Sociais, Domingos Manuel Cristiano Oliveira da Cunha.

Despacho nº 2
S.R. DOS ASSUNTOS SOCIAIS - Despacho n.º 1136/2008

Considerando que, através do Despacho MS n.º 14178/2007, de 4 de Julho, foi criado o Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (PNCI), (...) que a Circular Normativa da Direcção-Geral da Saúde n.º 24/2007, de 17 de Dezembro, criou no âmbito das Administrações Regionais de Saúde do Continente estruturas regionais de prevenção e controlo da infecção, denominadas Grupos Coordenadores Regionais de Prevenção e Controlo da Infecção (GCR), com o objectivo de estabelecer a adequada articulação entre Hospitais, Cuidados de Saúde Primários, Cuidados Continuados Integrados e outras entidades prestadoras de cuidados, de modo a promover uma maior colaboração e comunicação interinstitucional numa perspectiva de junção de esforços, recursos e saberes nesta área, bem como de partilha de responsabilidade na segurança clínica e melhoria da qualidade dos cuidados;
Assim, o Secretário Regional dos Assuntos Sociais, ao abrigo da alínea z), do artigo 60.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores e da alínea b) do artigo 3.º do Decreto Regulamentar Regional n.º 17/2002/A, de 10 de Julho, determina o seguinte:
1 - É criado na Região o Grupo Coordenador Regional de Prevenção e Controlo da Infecção (GCR-Açores) no âmbito do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde. (...)
3 - O Grupo Coordenador Regional-Açores tem a seguinte constituição:
a) Dra. Fátima Pinto – Hospital da Horta, EPE, coordenadora regional, que presidirá;
b) Dra. Carmen Velosa – Centro de Saúde da Horta, área da saúde pública;
c) Dra. Margarida Moura – Hospital do Divino Espírito Santo, EPE, área de cuidados continuados;
d) Enfermeira Lúcia Rodrigues – Hospital do Divino Espírito Santo, EPE, área hospitalar;
e) Enfermeira Maria Silveira – Centro de Saúde da Ribeira Grande, área de cuidados primários;
f) Eng. Délia Sousa – Divisão de Promoção da Saúde;
g) Dr. José Silva Ramos – Divisão de Formação Profissional da Direcção Regional da Saúde;
h) Dr.ª Ana Soares – Divisão de Planeamento, Estudos e Documentação da Direcção Regional da Saúde. (...)

15 de Outubro de 2008. - O Secretário Regional dos Assuntos Sociais, Domingos Manuel Cristiano Oliveira da Cunha.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Prémio "Sou uma espécie de "Valentim Loureiro" corisco, só que eu não dou torradeiras, dou consultas. E a minha secretária faz a triagem..."

Habitantes de Lagoa com consultas médicas gratuitas a partir de Fevereiro
Regional | 2009-01-22 14:51

Os habitantes do concelho de Lagoa, na ilha açoriana de São Miguel, vão poder aceder a partir de Fevereiro a consultas gratuitas, uma medida promovida pela autarquia para colmatar "a falta de médicos de família". O presidente da Câmara Municipal de Lagoa adiantou à agência Lusa que as consultas vão ser realizadas uma vez por semana, por um especialista em medicina geral e familiar, com quem a autarquia estabeleceu um protocolo.

Vão decorrer todas as terças-feiras, na Casa de Povo do Cabouco, entre as 16:30 e as 20:30 locais (mais uma hora no Continente), explicou João Ponte, acrescentando que será estabelecida "uma cota relativa ao número de consultas médicas realizadas por freguesia".
"É uma experiência inserida na política social da autarquia e que pretende colmatar as dificuldades que muitas famílias enfrentam em ter um médico de família", frisou João Ponte, apontando que a situação é particularmente snetida "por muitos idosos".
As marcações para as consultas gratuitas serão feitas nos serviços do gabinete da presidência da Câmara Municipal de Lagoa, mas a autarquia admite que possam ser estabelecidas prioridades no atendimento, nomeadamente em função da situação clinica do doente e "se dispõe ou não de médico de família".

Lusa/AO Online

Prémio "Afinal já sei porque é que fui nomeado!!!"

Programa para reduzir listas de espera em consultas e exames
Regional | 2009-02-01 12:09

O Secretário Regional da Saúde anunciou ontem que está a preparar um programa destinado a reduzir o tempo de espera por consultas e meios auxiliares de diagnóstico.
De acordo com o Gabinete de Apoio à Comunicação Social (GACS), a medida foi anunciada pelo secretário da Saúde, na cerimónia de abertura, em Ponta Delgada, das jornadas científicas “PNEUMO’09 – Pulmão e Desporto”. O titular da pasta da Saúde, Miguel Correia, concretizou que o projecto de recuperação de listas de espera de cirurgias vai continuar este ano.
O Governo está a ponderar, por outro lado, “um plano semelhante, com o objectivo de reduzir o tempo de espera de consultas e meios auxiliares de diagnóstico”.
Referindo-se especificamente às jornadas, Miguel Correia disse que a ideia de que o doente asmático pode e deve praticar desporto “é registo de um notável avanço”.
Mas é importante que “esta mensagem seja divulgada e chegue aos pais, aos professores e aos médicos que certificam a aptidão para praticar desporto”.
Ainda de acordo com o GACS, Miguel Correia aproveitou para dar conta dos esforços que estão a ser feitos para a redução do consumo de tabaco nos Açores. Nesse contexto, revelou que em 2008 se realizaram cerca de 500 consultas de Cessação Tabágica, em várias unidades de saúde da Região.
O encontro, que teve lugar em Ponta Delgada, reuniu cerca de 150 pneumologistas e alergologistas portugueses e personalidades ligadas ao desporto.
João Alberto Medeiros