Intervenção do secretário da Saúde nos debates parlamentares do Orçamento e Plano para 2009
Texto integral da intervenção do secretário regional da Saúde, Miguel Correia, nos debates parlamentares das Orientações de Médio Prazo e de Orçamento e Plano para 2009:
“O Sector da Saúde, talvez mais do que os restantes sectores sociais, está sujeito a pressões de ordem tecnológica e de ordem social. Fazemos parte de uma sociedade cada vez mais informada, culturalmente mais evoluída e socialmente mais exigente. (...)
Assim, a aposta na qualidade está bem patente, quer na acção de Actualização de Profissionais de Saúde, que apresenta um acréscimo de 44% em relação a 2008, isto é, 1.110 mil euros, quer na acção de Promoção de Qualidade dos Serviços e de Captação e Qualificação dos Profissionais de Saúde.
No mesmo contexto, a Implementação do Plano Regional de Saúde 2009-2012 terá um impacto indelével na organização dos cuidados de saúde e seremos capazes de responder melhor:
- à prevenção e controlo da diabetes
- à luta contra a obesidade
- e à prevenção e controlo das doenças oncológicas, das doenças respiratórias e das doenças cérebro-cardiovasculares, entre outras.
Para dar essa resposta, esta acção regista um acréscimo de 11% face a 2008, ascendendo a 500 mil euros.
No âmbito da Prevenção e Tratamento das Dependências – uma área a que agora o governo regional dá particular atenção (dedicando, de resto uma Direcção Regional especificamente a esse temática) --, o plano regista um aumento de 69%.(...)
Incluem-se, de igual modo, as acções de prevenção em ambiente escolar, promovendo a articulação numa rede de resposta que se pretende cada vez mais integrada. (...)
Outra matéria a que damos, agora no sector da saúde, particular atenção tem a ver com a promoção de Natalidade. Entre várias acções, avançaremos para incentivos que combatam a infertilidade e garantam o acesso dos casais às últimas técnicas de Reprodução Medicamente Assistida.(...)
Do mesmo modo, na rede de cuidados primários implementaremos um programa específico de disponibilização de consultas a utentes sem médico de família.
É também nossa intenção implementar a “Linha Saúde 24” nos Açores. Uma medida cabimentada na acção 15.4.2 relativa ao Plano Regional de Saúde, e que visa o aperfeiçoamento das políticas de promoção da saúde e de prevenção da doença.(...)
GaCS/AP/SReS
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Prémio "2-0"
78% dos enfermeiros aderiu esta manhã nos Açores à greve
02 de Abril de 2009
A greve de dois dias dos enfermeiros, que começou hoje, está a registar nos Açores uma adesão global de 78 por cento, afectando principalmente os hospitais e Centros de Saúde no arquipélago, segundo o sindicato que convocou o protesto.(...)
O dirigente da delegação do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses nos Açores, Francisco Branco, avançou à agência Lusa que dos 561 enfermeiros que deveriam estar a trabalhar esta manhã na Região, 435 aderiram à greve, o que representa uma adesão de 78 por cento.
Segundo o sindicalista, os blocos operatórios dos hospitais da Horta e Angra do Heroísmo estão encerrados e no hospital de Ponta Delgada estão ao serviço apenas sete dos 30 enfermeiros do turno da manhã neste serviço, pelo que só se poderão realizar operações de urgência. Quanto aos centros de saúde a adesão é de 100 por cento nas ilhas de Santa Maria (Vila do Porto), São Jorge (Velas) e Graciosa (Santa Cruz), indicou. (...)
Autor / Fonte: Radio Atlantida
02 de Abril de 2009
A greve de dois dias dos enfermeiros, que começou hoje, está a registar nos Açores uma adesão global de 78 por cento, afectando principalmente os hospitais e Centros de Saúde no arquipélago, segundo o sindicato que convocou o protesto.(...)
O dirigente da delegação do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses nos Açores, Francisco Branco, avançou à agência Lusa que dos 561 enfermeiros que deveriam estar a trabalhar esta manhã na Região, 435 aderiram à greve, o que representa uma adesão de 78 por cento.
Segundo o sindicalista, os blocos operatórios dos hospitais da Horta e Angra do Heroísmo estão encerrados e no hospital de Ponta Delgada estão ao serviço apenas sete dos 30 enfermeiros do turno da manhã neste serviço, pelo que só se poderão realizar operações de urgência. Quanto aos centros de saúde a adesão é de 100 por cento nas ilhas de Santa Maria (Vila do Porto), São Jorge (Velas) e Graciosa (Santa Cruz), indicou. (...)
Autor / Fonte: Radio Atlantida
Prémio "Prioridades..."
Quotidiano
Ponta Delgada acolhe seminário sobre aborto
A iniciativa é da Associação para o Planeamento da Família Açores, contando com o apoio da Direcção Regional de Saúde.
A Associação para o Planeamento da Família Açores (APF/Açores) irá realizar (...) um Seminário intitulado "Boas Práticas em Interrupção Voluntária da Gravidez".(...) As sessões decorrerão naquele local, entre as 9h e as 16h, contando com a participação do secretário regional e da directora da Direcção Regional de Saúde. O Seminário é direccionado aos profissionais que lidam diariamente com estas situações, assim como a outros potenciais interessados.
Ponta Delgada acolhe seminário sobre aborto
A iniciativa é da Associação para o Planeamento da Família Açores, contando com o apoio da Direcção Regional de Saúde.
A Associação para o Planeamento da Família Açores (APF/Açores) irá realizar (...) um Seminário intitulado "Boas Práticas em Interrupção Voluntária da Gravidez".(...) As sessões decorrerão naquele local, entre as 9h e as 16h, contando com a participação do secretário regional e da directora da Direcção Regional de Saúde. O Seminário é direccionado aos profissionais que lidam diariamente com estas situações, assim como a outros potenciais interessados.
Prémio "CALA-TE!" (chega de tanta asneira!)
Ponta Delgada , 1 de Abril de 2009
Doença de Machado-Joseph, originária dos Açores, afecta 1 entre 2 402 açorianos
A doença de Machado-Joseph é uma patologia originária dos Açores, onde atinge a maior prevalência conhecida - um para 2.402 indivíduos -, o que faz com que constitua, na Região, um problema de saúde pública, afirmou a directora regional da Saúde.
(...) Face ao número de famílias afectadas, à incapacidade prolongada que gera implicações psicossociais associadas, tornou-se necessária a criação de medidas legislativas especiais de apoio, na área social e da saúde, destinadas aos portadores desta patologia residentes no arquipélago, sublinhou.(...)
A directora regional da Saúde advertiu, no entanto, para a importância de não descurar o papel insubstituível e inequívoco das associações e da sociedade civil, que têm uma acção indelével enquanto redes de apoio social que visam a melhoria da qualidade de vida geral do doente e da sua famílias, numa perspectiva bio-psico-social.
Considerou, ainda, que o V International Workshop on Machado-Joseph Disease, que encerra na próxima sexta-feira, representa um acontecimento de vital importância a nível científico e social, dado que reúne vários profissionais da comunidade erudita mundial, enformando assim um elo de ligação e ponto de encontro entre médicos, demais profissionais de saúde, interessados na matéria, instituições que lidam com esta doença, associações de doentes e também as pessoas afectadas pela patologia. (...)
Destacou, ainda, a existência nos Açores de um Programa Regional de Aconselhamento Genético e Teste Preditivo para a Doença de Machado-Joseph que permite a realização de consultas faseadas a doentes ou familiares em risco para a doença, de testes pré-sintomáticos destinados a identificar o gene causador da doença em indivíduos sem sinais ou sintomas, pertencentes a famílias com esta patologia.
GaCS/CM
Doença de Machado-Joseph, originária dos Açores, afecta 1 entre 2 402 açorianos
A doença de Machado-Joseph é uma patologia originária dos Açores, onde atinge a maior prevalência conhecida - um para 2.402 indivíduos -, o que faz com que constitua, na Região, um problema de saúde pública, afirmou a directora regional da Saúde.
(...) Face ao número de famílias afectadas, à incapacidade prolongada que gera implicações psicossociais associadas, tornou-se necessária a criação de medidas legislativas especiais de apoio, na área social e da saúde, destinadas aos portadores desta patologia residentes no arquipélago, sublinhou.(...)
A directora regional da Saúde advertiu, no entanto, para a importância de não descurar o papel insubstituível e inequívoco das associações e da sociedade civil, que têm uma acção indelével enquanto redes de apoio social que visam a melhoria da qualidade de vida geral do doente e da sua famílias, numa perspectiva bio-psico-social.
Considerou, ainda, que o V International Workshop on Machado-Joseph Disease, que encerra na próxima sexta-feira, representa um acontecimento de vital importância a nível científico e social, dado que reúne vários profissionais da comunidade erudita mundial, enformando assim um elo de ligação e ponto de encontro entre médicos, demais profissionais de saúde, interessados na matéria, instituições que lidam com esta doença, associações de doentes e também as pessoas afectadas pela patologia. (...)
Destacou, ainda, a existência nos Açores de um Programa Regional de Aconselhamento Genético e Teste Preditivo para a Doença de Machado-Joseph que permite a realização de consultas faseadas a doentes ou familiares em risco para a doença, de testes pré-sintomáticos destinados a identificar o gene causador da doença em indivíduos sem sinais ou sintomas, pertencentes a famílias com esta patologia.
GaCS/CM
terça-feira, 31 de março de 2009
Prémio "...morrer da cura, é que não..."
Arsénio na água que abastecia balneário atrasa obra do SPA das Furnas
Regional | 2009-03-31 08:30
O elevado nível de arsénio encontrado nas águas provenientes da nascente que abastecia os balneários da termas das Furnas obrigou a ASTA Atlântida a procurar uma nascente alternativa que desse garantias de saúde aos utilizadores do futuro Hotel SPA das Furnas.
O problema começou a ser detectado há mais de um ano, quando a obra de recuperação das termas já estava em curso e começaram a ser feitas com periodicidade análises à água da Caldeira Grande.
Houve alturas, concretamente em Setembro de 2007, em que os valores de arsénio registados ultrapassavam os 830 microgramas por litro, quando o valor máximo permitido por lei, na actual directiva comunitária 67/548, é de 50 microgramas por cada litro no caso das águas para tratamentos, pois no que respeita às aguas para deglutir este valor ainda é menor, ressalvando-se os 5 microgramas por litro.
Ao que o Açoriano Oriental conseguiu apurar, estes valores não constituíam uma novidade, pois houve momentos em que "até eram superiores".
Desde então, a equipa que integra o INOVA e as Universidades de Coimbra e de Aveiro procedeu à análise de todas as nascentes da freguesia para encontrar uma nascente alternativa que garantisse o abastecimento em quantidade e qualidade desejadas, em que a composição química sobreponível fosse idêntica à da Caldeira Grande, mas sem arsénio.
Essa nascente está encontrada e localiza-se a norte da rua que dá acesso ao edifício das termas, "aguardando-se as devidas licenças para iniciar o furo e a captação da água ", adiantou ao Açoriano Oriental Vânia Paim, do Grupo ASTA Atlântida, reconhecendo mais este embaraço que vai implicar também a utilização de novas tubagens "bem como equipamentos que procedam ao aquecimento ou arrefecimento das águas, conforme for necessário".
A gestora garante que só depois de toda esta operação concluída é que a cobertura do hotel será montada e aberta esta estância termal, sem avançar datas em concreto.
Além das nascentes foram igualmente alvo de monitorização as lamas retiradas da Caldeira dePêro Botelho, de onde sairão as lamas necessárias aos tratamentos a efectuar no SPA. Mas neste caso, e até à data, não foi detectada a presença de arsénio em quantidade nefasta para a saúde humana.
O Furnas SPA Hotel, integrado na rede de estâncias termais nacionais, estará obrigado a proceder a esta monitorização sistemática.
O arsénio lixiviado das rochas e encontrado na nascente da Caldeira Grande poderá existir noutras nascentes de água a elevadas temperaturas, pois a presença deste tipo de elementos químicos é "natural" e insere-se naquilo a que os geólogos chamam de "poluição natural resultante de um processo vulcânico em profundidade", segundo avançou ao AO Virgílio Cruz, da Universidade dos Açores.
A contaminação da fonte natural que abastecia as termas foi uma das razões que atrasou o processo de conclusão desta obra. Mas não foi o único. O projecto de arquitectura inicial também foi alterado, tendo-se acrescentado mais 11 quartos aos 44 inicialmente previstos. O SPA foi igualmente ampliado, passando a uma área de 1000m2, tendo sido também desenhada uma nova sala de refeições bem como uma zona social de esplanada.
Alterações que obrigaram a ASTA Atlântida a reequacionar o investimento, que passou de 6 para 10 milhões de euros.
Este projecto é um investimento associado ao Hotel Casino Príncipe do Mónaco e insere-se no chamado turismo de saúde e bem-estar.
O Furnas SPA Hotel terá 4 estrelas e, juntamente com o investimento nas Termas do Carapacho, na Graciosa, fará parte da promoção "da saúde pela água".
Estas termas permitirão o acompanhamento e tratamento de doenças de pele, respiratórias e reumatológicas.
Carmo Rodeia
Regional | 2009-03-31 08:30
O elevado nível de arsénio encontrado nas águas provenientes da nascente que abastecia os balneários da termas das Furnas obrigou a ASTA Atlântida a procurar uma nascente alternativa que desse garantias de saúde aos utilizadores do futuro Hotel SPA das Furnas.
O problema começou a ser detectado há mais de um ano, quando a obra de recuperação das termas já estava em curso e começaram a ser feitas com periodicidade análises à água da Caldeira Grande.
Houve alturas, concretamente em Setembro de 2007, em que os valores de arsénio registados ultrapassavam os 830 microgramas por litro, quando o valor máximo permitido por lei, na actual directiva comunitária 67/548, é de 50 microgramas por cada litro no caso das águas para tratamentos, pois no que respeita às aguas para deglutir este valor ainda é menor, ressalvando-se os 5 microgramas por litro.
Ao que o Açoriano Oriental conseguiu apurar, estes valores não constituíam uma novidade, pois houve momentos em que "até eram superiores".
Desde então, a equipa que integra o INOVA e as Universidades de Coimbra e de Aveiro procedeu à análise de todas as nascentes da freguesia para encontrar uma nascente alternativa que garantisse o abastecimento em quantidade e qualidade desejadas, em que a composição química sobreponível fosse idêntica à da Caldeira Grande, mas sem arsénio.
Essa nascente está encontrada e localiza-se a norte da rua que dá acesso ao edifício das termas, "aguardando-se as devidas licenças para iniciar o furo e a captação da água ", adiantou ao Açoriano Oriental Vânia Paim, do Grupo ASTA Atlântida, reconhecendo mais este embaraço que vai implicar também a utilização de novas tubagens "bem como equipamentos que procedam ao aquecimento ou arrefecimento das águas, conforme for necessário".
A gestora garante que só depois de toda esta operação concluída é que a cobertura do hotel será montada e aberta esta estância termal, sem avançar datas em concreto.
Além das nascentes foram igualmente alvo de monitorização as lamas retiradas da Caldeira dePêro Botelho, de onde sairão as lamas necessárias aos tratamentos a efectuar no SPA. Mas neste caso, e até à data, não foi detectada a presença de arsénio em quantidade nefasta para a saúde humana.
O Furnas SPA Hotel, integrado na rede de estâncias termais nacionais, estará obrigado a proceder a esta monitorização sistemática.
O arsénio lixiviado das rochas e encontrado na nascente da Caldeira Grande poderá existir noutras nascentes de água a elevadas temperaturas, pois a presença deste tipo de elementos químicos é "natural" e insere-se naquilo a que os geólogos chamam de "poluição natural resultante de um processo vulcânico em profundidade", segundo avançou ao AO Virgílio Cruz, da Universidade dos Açores.
A contaminação da fonte natural que abastecia as termas foi uma das razões que atrasou o processo de conclusão desta obra. Mas não foi o único. O projecto de arquitectura inicial também foi alterado, tendo-se acrescentado mais 11 quartos aos 44 inicialmente previstos. O SPA foi igualmente ampliado, passando a uma área de 1000m2, tendo sido também desenhada uma nova sala de refeições bem como uma zona social de esplanada.
Alterações que obrigaram a ASTA Atlântida a reequacionar o investimento, que passou de 6 para 10 milhões de euros.
Este projecto é um investimento associado ao Hotel Casino Príncipe do Mónaco e insere-se no chamado turismo de saúde e bem-estar.
O Furnas SPA Hotel terá 4 estrelas e, juntamente com o investimento nas Termas do Carapacho, na Graciosa, fará parte da promoção "da saúde pela água".
Estas termas permitirão o acompanhamento e tratamento de doenças de pele, respiratórias e reumatológicas.
Carmo Rodeia
quinta-feira, 26 de março de 2009
Seguros de saúde «são na maior parte uma fraude», diz Arnaut
Seguros de saúde «são na maior parte uma fraude», diz Arnaut
Hoje às 07:57
O pai do Serviço Nacional da Saúde (SNS), António Arnaut, considera que o Estado não tem cumprido o seu papel e não tem fiscalizado como devia os seguros de saúde, que são na sua maior parte uma fraude.
António Arnaut que participa, esta quinta-feira, num congresso sobre os 30 anos do Serviço Nacional de Saúde, defende por isso uma maior atenção por parte do Estado.
«Com a penetração do sector privado verifica-se uma certa degradação do sector público. As pessoas se não são bem atendidas no sector público tendem a fazer um seguro de doença, mas esses seguros são na maior parte uma fraude», disse.
O responsável lembra que em caso de internamento os seguros apenas cobrem determinado número de dias e passado esse tempo os doentes são encaminhados para os hospitais públicos.
António Arnaut dá ainda outros exemplos concretos de situações que o levam a dizer que a maior parte dos seguros de saúde são uma fraude.
«Eu com a minha idade, tenho 73 anos, se quiser fazer um seguro não me fazem, uma pessoa que tem uma doença crónica ou grave também não lhe fazem e depois é limitado, porque ninguém tem dinheiro para fazer um seguro que cubra todas as patologias», adianta.
António Arnaut refere ainda uma situação que considera caricata: «Um senhor tinha um seguro que lhe abrangia apenas um membro, caiu e partiu os dois braços, quando chegou à clínica privada perguntou que braço queria que lhe curassem».
Mas estas são críticas que o Instituto de Seguros não aceita. Rui Fidalgo considera que, se assim fosse, seriam muitas as reclamações e ele garante que este cenário não acontece.
O Instituto de Seguros de Portugal admite que o números de seguros de saúde tem vindo a crescer, mas assegura que muitas vezes é um negócio que até dá prejuízo.
«Embora tenha crescido muito nos últimos anos, sobretudo no segmento particular, o que demonstra a opção dos portugueses por este tipo de seguro, não é a área que apresente muitos lucros, antes pelo contrário, tem resultados equilibrados ou deficitários», disse.
Hoje às 07:57
O pai do Serviço Nacional da Saúde (SNS), António Arnaut, considera que o Estado não tem cumprido o seu papel e não tem fiscalizado como devia os seguros de saúde, que são na sua maior parte uma fraude.
António Arnaut que participa, esta quinta-feira, num congresso sobre os 30 anos do Serviço Nacional de Saúde, defende por isso uma maior atenção por parte do Estado.
«Com a penetração do sector privado verifica-se uma certa degradação do sector público. As pessoas se não são bem atendidas no sector público tendem a fazer um seguro de doença, mas esses seguros são na maior parte uma fraude», disse.
O responsável lembra que em caso de internamento os seguros apenas cobrem determinado número de dias e passado esse tempo os doentes são encaminhados para os hospitais públicos.
António Arnaut dá ainda outros exemplos concretos de situações que o levam a dizer que a maior parte dos seguros de saúde são uma fraude.
«Eu com a minha idade, tenho 73 anos, se quiser fazer um seguro não me fazem, uma pessoa que tem uma doença crónica ou grave também não lhe fazem e depois é limitado, porque ninguém tem dinheiro para fazer um seguro que cubra todas as patologias», adianta.
António Arnaut refere ainda uma situação que considera caricata: «Um senhor tinha um seguro que lhe abrangia apenas um membro, caiu e partiu os dois braços, quando chegou à clínica privada perguntou que braço queria que lhe curassem».
Mas estas são críticas que o Instituto de Seguros não aceita. Rui Fidalgo considera que, se assim fosse, seriam muitas as reclamações e ele garante que este cenário não acontece.
O Instituto de Seguros de Portugal admite que o números de seguros de saúde tem vindo a crescer, mas assegura que muitas vezes é um negócio que até dá prejuízo.
«Embora tenha crescido muito nos últimos anos, sobretudo no segmento particular, o que demonstra a opção dos portugueses por este tipo de seguro, não é a área que apresente muitos lucros, antes pelo contrário, tem resultados equilibrados ou deficitários», disse.
terça-feira, 24 de março de 2009
Prémio "Jovem virgem autosodomizada pelos chifres de sua própria castidade" (Na nossa terra nada se passa, tudo se vai passando...)
Notícias / Sociedade
Doente com tuberculose renitente ao tratamento pode estar a contaminar população da ilha Terceira
Publicado: 2009-03-24 15:22:40 | Actualizado: 2009-03-24 16:37:31
Por: Carlos Tavares
(...) No entanto, o caso agora preocupante, arrasta-se há mais de um ano: é um doente de tuberculose pulmonar que, após alta hospitalar, não voltou ao Serviço Regional de Saúde para continuar o tratamento.
O delegado de Saúde de Angra do Heroísmo emitiu um mandato de condução urgente, solicitou a intervenção da PSP, mas, a Polícia afirma não ter meios e que não vai colocar em risco a saúde dos agentes para desempenhar essa tarefa.
O Ministério Público, meses depois envolvido no assunto, reconhece que se trata se um caso de saúde pública e que só pode determinar o internamento compulsivo em doenças de foro mental.
No entanto, passou mais de um ano e o doente em causa, referido nos documentos oficiais como um grave risco para a saúde pública, ainda hoje se encontra por tratar, na comunidade onde reside.
A directora regional de Saúde, Sofia Duarte, afirma que este é apenas um caso.(...)
Francisco Faria / Carlos Tavares
Jovem virgem autosodomizada ("Jovem virgem autosodomizada pelos chifres de sua própria castidade"): Obra de Salvador Dali
Data: 1954
Técnica: Óleo sobre tela
Doente com tuberculose renitente ao tratamento pode estar a contaminar população da ilha Terceira
Publicado: 2009-03-24 15:22:40 | Actualizado: 2009-03-24 16:37:31
Por: Carlos Tavares
(...) No entanto, o caso agora preocupante, arrasta-se há mais de um ano: é um doente de tuberculose pulmonar que, após alta hospitalar, não voltou ao Serviço Regional de Saúde para continuar o tratamento.
O delegado de Saúde de Angra do Heroísmo emitiu um mandato de condução urgente, solicitou a intervenção da PSP, mas, a Polícia afirma não ter meios e que não vai colocar em risco a saúde dos agentes para desempenhar essa tarefa.
O Ministério Público, meses depois envolvido no assunto, reconhece que se trata se um caso de saúde pública e que só pode determinar o internamento compulsivo em doenças de foro mental.
No entanto, passou mais de um ano e o doente em causa, referido nos documentos oficiais como um grave risco para a saúde pública, ainda hoje se encontra por tratar, na comunidade onde reside.
A directora regional de Saúde, Sofia Duarte, afirma que este é apenas um caso.(...)
Francisco Faria / Carlos Tavares
Jovem virgem autosodomizada ("Jovem virgem autosodomizada pelos chifres de sua própria castidade"): Obra de Salvador Dali
Data: 1954
Técnica: Óleo sobre tela
Prémio "Originalidades, angústias e enredos!" (A Sofia Duarte só abre a boca quando o corisco de São Miguel fala?)
Média de 30 casos de Tuberculose por ano nos Açores
Regional | 2009-03-24 08:30
Entre 2005 e 2008 houve entre 30 a 35 casos por ano de tuberculose nos Açores, com maior incidência nos concelhos mais populosos. Mas a tendência mundial é para o ressurgimento da doença e na Região ainda há pouca informação. (...)
Mas a nível mundial, a tendência é para o aumento da tuberculose e mesmo o ano de 2009 nos Açores começou com alguns casos fora do normal, como os quatro detectados na Terceira e que ganharam alguma dimensão por se terem dado em ambiente escolar, embora não haja registo recente de surtos de tuberculose nos Açores. Mesmo na área de influência do Hospital de Ponta Delgada, a sensibilidade é também para um ligeiro aumento recente do número de casos.
Tal é confirmado ao Açoriano Oriental por Dias Pereira, director do serviço de Pneumologia do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, que no entanto considera que “em termos gerais, estamos muito bem nos Açores, ocupando juntamente com Beja os melhores ‘racios’ nacionais no controlo da tuberculose, ao contrário de zonas como Lisboa, Porto ou Setúbal, que têm valores que se aproximam do Terceiro Mundo”.
Essencial em qualquer sistema de saúde para a prevenção e combate a doenças como a tuberculose é a existência de uma boa rede de médicos de família e de Saúde Pública, “para que mais hipóteses haja da malha, que até aqui tem funcionado bem, chegar ao óptimo e estar mais próxima das pessoas”, garante Dias Pereira.
Um alerta que também é partilhado por Mário Freitas, delegado de Saúde de São Miguel e do Concelho da Lagoa, que reconhece a importância dessa “rede” primária. Contudo, lembra que o impresso de notificação obrigatória da doença nos Açores é “inoperante”, porque não tem a identificação completa e dificulta o acesso rápido ao doente devido às actuais garantias de confidencialidade. Além disso, Mário Freitas lamenta a falta de médicos de Saúde Pública nos Açores e ainda a pouca informação sobre a doença que chega aos Centros de Saúde. “Tem que se perder este hábito de se actuar em reacção”, afirma.
“A divulgação da problemática da tuberculose na Região é algo que deveria ser feito por um Programa Regional da Tuberculose”, lembra o delegado de Saúde de São Miguel.
Leia a reportagem na íntegra na edição de terça-feira do Açoriano Oriental, 22 de Março de 2009
Rui Jorge Cabral
Regional | 2009-03-24 08:30
Entre 2005 e 2008 houve entre 30 a 35 casos por ano de tuberculose nos Açores, com maior incidência nos concelhos mais populosos. Mas a tendência mundial é para o ressurgimento da doença e na Região ainda há pouca informação. (...)
Mas a nível mundial, a tendência é para o aumento da tuberculose e mesmo o ano de 2009 nos Açores começou com alguns casos fora do normal, como os quatro detectados na Terceira e que ganharam alguma dimensão por se terem dado em ambiente escolar, embora não haja registo recente de surtos de tuberculose nos Açores. Mesmo na área de influência do Hospital de Ponta Delgada, a sensibilidade é também para um ligeiro aumento recente do número de casos.
Tal é confirmado ao Açoriano Oriental por Dias Pereira, director do serviço de Pneumologia do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, que no entanto considera que “em termos gerais, estamos muito bem nos Açores, ocupando juntamente com Beja os melhores ‘racios’ nacionais no controlo da tuberculose, ao contrário de zonas como Lisboa, Porto ou Setúbal, que têm valores que se aproximam do Terceiro Mundo”.
Essencial em qualquer sistema de saúde para a prevenção e combate a doenças como a tuberculose é a existência de uma boa rede de médicos de família e de Saúde Pública, “para que mais hipóteses haja da malha, que até aqui tem funcionado bem, chegar ao óptimo e estar mais próxima das pessoas”, garante Dias Pereira.
Um alerta que também é partilhado por Mário Freitas, delegado de Saúde de São Miguel e do Concelho da Lagoa, que reconhece a importância dessa “rede” primária. Contudo, lembra que o impresso de notificação obrigatória da doença nos Açores é “inoperante”, porque não tem a identificação completa e dificulta o acesso rápido ao doente devido às actuais garantias de confidencialidade. Além disso, Mário Freitas lamenta a falta de médicos de Saúde Pública nos Açores e ainda a pouca informação sobre a doença que chega aos Centros de Saúde. “Tem que se perder este hábito de se actuar em reacção”, afirma.
“A divulgação da problemática da tuberculose na Região é algo que deveria ser feito por um Programa Regional da Tuberculose”, lembra o delegado de Saúde de São Miguel.
Leia a reportagem na íntegra na edição de terça-feira do Açoriano Oriental, 22 de Março de 2009
Rui Jorge Cabral
segunda-feira, 23 de março de 2009
Prémio "Eu sei bem o que fazia a esses animais!"
Abuso sexual de crianças com "proporções absurdas" no arquipélago
Regional | 2009-03-22 08:30
A Associação Ilhas em Movimento organizou um encontro sobre o abuso sexual de crianças, com a presença de uma vítima deste género de crime, para abordar uma problemática que "assume proporções absurdas nos Açores".
O tema foi debatido num encontro no Hotel do Colégio, sendo realçado "o direito que as crianças têm a uma vida saudável física e mentalmente, o que não é de todo possível quando se vivem situações perturbantes destas", explicou a Associação Ilhas em Movimento. Nesse sentido, o presidente da Associação Ilhas em Movimento, Ricardo Pacheco, entende que "deverá existir um direito absoluto a uma infância e juventude felizes", e por isso a associação deu início a uma petição visando a criação de uma base de dados com indicação de todos os cidadãos que tenham sido condenados pela prática de crimes de natureza sexual sobre as crianças. A mesma deverá ser fornecida a todas as entidades, "a fim de que esses cidadãos jamais possam desempenhar funções, em todos e quaisquer locais aonde se encontrem crianças, tais como escolas, creches, jardins-de-infância, hospitais e centros de saúde e escalões de formação de clubes desportivos".
Luís Pedro Silva
Momento cultural: Monty Python, em "A Vida de Brian"
"Si no está escrito al amanecer, te corto los cojones"
Regional | 2009-03-22 08:30
A Associação Ilhas em Movimento organizou um encontro sobre o abuso sexual de crianças, com a presença de uma vítima deste género de crime, para abordar uma problemática que "assume proporções absurdas nos Açores".
O tema foi debatido num encontro no Hotel do Colégio, sendo realçado "o direito que as crianças têm a uma vida saudável física e mentalmente, o que não é de todo possível quando se vivem situações perturbantes destas", explicou a Associação Ilhas em Movimento. Nesse sentido, o presidente da Associação Ilhas em Movimento, Ricardo Pacheco, entende que "deverá existir um direito absoluto a uma infância e juventude felizes", e por isso a associação deu início a uma petição visando a criação de uma base de dados com indicação de todos os cidadãos que tenham sido condenados pela prática de crimes de natureza sexual sobre as crianças. A mesma deverá ser fornecida a todas as entidades, "a fim de que esses cidadãos jamais possam desempenhar funções, em todos e quaisquer locais aonde se encontrem crianças, tais como escolas, creches, jardins-de-infância, hospitais e centros de saúde e escalões de formação de clubes desportivos".
Luís Pedro Silva
Momento cultural: Monty Python, em "A Vida de Brian"
"Si no está escrito al amanecer, te corto los cojones"
domingo, 22 de março de 2009
Prémio "Está na hora, está na hora, da Sofia Duarte ir embora! (Com o Miguel Correia, claro)" (AGORA MAIS ALTO... Está na hora...)
Ex-directora clínica do HDES critica falta de médicos na Região
Regional | 2009-03-21 23:20
A antiga directora clínica do Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, criticou a falta de médicos na Região, sobretudo no que se refere às vagas de Internato.
As declarações foram proferidas à Rádio Açores TSF, onde foram analisadas as principais notícias escolhidas por Isabel Cássio, durante a última semana. A antiga directora clínica do HDES entende "que é preciso definir políticas atractivas para que os médicos fiquem nos Açores".Segundo a opinião de Isabel Cássio, "a melhor maneira" de fixar os médicos na Região é valorizar a formação na especialidade. "Se os médicos fizerem cá a sua especialização ficam, desde o início, com uma ligação com os hospitais da Região, para compreenderem que é bom trabalhar nos Açores", frisou. O aumento do número de médicos não passa apenas pelo dinheiro, sendo necessário "criar condições atractivas de trabalho, com progressão dentro da sua actividade profissional".
O secretário açoriano da Saúde, Miguel Correia, "sensibilizou" a ministra Ana Jorge para a falta de médicos nos Açores, uma carência a que o Governo da República promete estar "atento". "Sabemos que existe também no território nacional falta de médicos, mas nos Açores esta carência é mais grave. Para este facto a senhora ministra ficou sensibilizada", afirmou Miguel Correia, identificando as áreas de Medicina Geral e Familiar como as mais carenciadas. Após a reunião, em Lisboa, o secretário Miguel Correia disse que Ana Jorge prometeu que estaria "atenta" aos pedidos de mobilidade dos médicos e ao preenchimento de vagas de internato dos clínicos que queiram tirar a especialidade nos hospitais açorianos. Segundo o governante açoriano, a falta de um médico de família num Centro de Saúde de uma ilha sem hospital pode constituir um problema acrescido no acesso à saúde.
Luís Pedro Silva/Lusa
Regional | 2009-03-21 23:20
A antiga directora clínica do Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, criticou a falta de médicos na Região, sobretudo no que se refere às vagas de Internato.
As declarações foram proferidas à Rádio Açores TSF, onde foram analisadas as principais notícias escolhidas por Isabel Cássio, durante a última semana. A antiga directora clínica do HDES entende "que é preciso definir políticas atractivas para que os médicos fiquem nos Açores".Segundo a opinião de Isabel Cássio, "a melhor maneira" de fixar os médicos na Região é valorizar a formação na especialidade. "Se os médicos fizerem cá a sua especialização ficam, desde o início, com uma ligação com os hospitais da Região, para compreenderem que é bom trabalhar nos Açores", frisou. O aumento do número de médicos não passa apenas pelo dinheiro, sendo necessário "criar condições atractivas de trabalho, com progressão dentro da sua actividade profissional".
O secretário açoriano da Saúde, Miguel Correia, "sensibilizou" a ministra Ana Jorge para a falta de médicos nos Açores, uma carência a que o Governo da República promete estar "atento". "Sabemos que existe também no território nacional falta de médicos, mas nos Açores esta carência é mais grave. Para este facto a senhora ministra ficou sensibilizada", afirmou Miguel Correia, identificando as áreas de Medicina Geral e Familiar como as mais carenciadas. Após a reunião, em Lisboa, o secretário Miguel Correia disse que Ana Jorge prometeu que estaria "atenta" aos pedidos de mobilidade dos médicos e ao preenchimento de vagas de internato dos clínicos que queiram tirar a especialidade nos hospitais açorianos. Segundo o governante açoriano, a falta de um médico de família num Centro de Saúde de uma ilha sem hospital pode constituir um problema acrescido no acesso à saúde.
Luís Pedro Silva/Lusa
sexta-feira, 20 de março de 2009
Prémio "É para isto que serve o meu dinheiro?"
O Secretário Regional dos Assuntos Sociais atribui à:
Universidade dos Açores
Em portaria de 28 de Julho de 2008
75.000,00 € (setenta e cinco mil euros), destinados à realização do Curso de Pós-Graduação em Medicina do Trabalho, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, nos três pólos da Universidade dos Açores, de acordo com o Despacho Normativo n.º 32/2008, de 21 de Abril e o previsto no n.º 2 da Cláusula Quarta do Acordo de Cooperação, celebrado entre ambas as partes, a ser processado pelo Capítulo 40, Divisão 16, Sub-Divisão 04, Acção A, Código 04.03.05.
28 de Julho de 2008. - O Chefe de Divisão, Paulo Aleixo Jardim Ávila.
O Secretário Regional dos Assuntos Sociais atribui à:
Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo
Em portaria de 22 de Setembro de 2009:
3.000,00 € (três mil euros), destinados a apoiar a “VII Reunião dos Serviços de Cirurgia Geral dos Açores”, nomeadamente em passagens e estadia dos formadores ou prelectores, de acordo com os artigos 4.º e 5.º do Despacho Normativo n.º 32/2008, de 21 de Abril e o previsto na Cláusula III do Acordo de Cooperação, celebrado entre ambas as partes, a ser processado pelo Capítulo 40, Divisão 16, Sub-Divisão 04, Acção A, Código 04.03.05.
22 de Setembro de 2008. - O Chefe de Divisão, Paulo Aleixo Jardim Ávila.
Universidade dos Açores
Em portaria de 28 de Julho de 2008
75.000,00 € (setenta e cinco mil euros), destinados à realização do Curso de Pós-Graduação em Medicina do Trabalho, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, nos três pólos da Universidade dos Açores, de acordo com o Despacho Normativo n.º 32/2008, de 21 de Abril e o previsto no n.º 2 da Cláusula Quarta do Acordo de Cooperação, celebrado entre ambas as partes, a ser processado pelo Capítulo 40, Divisão 16, Sub-Divisão 04, Acção A, Código 04.03.05.
28 de Julho de 2008. - O Chefe de Divisão, Paulo Aleixo Jardim Ávila.
O Secretário Regional dos Assuntos Sociais atribui à:
Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo
Em portaria de 22 de Setembro de 2009:
3.000,00 € (três mil euros), destinados a apoiar a “VII Reunião dos Serviços de Cirurgia Geral dos Açores”, nomeadamente em passagens e estadia dos formadores ou prelectores, de acordo com os artigos 4.º e 5.º do Despacho Normativo n.º 32/2008, de 21 de Abril e o previsto na Cláusula III do Acordo de Cooperação, celebrado entre ambas as partes, a ser processado pelo Capítulo 40, Divisão 16, Sub-Divisão 04, Acção A, Código 04.03.05.
22 de Setembro de 2008. - O Chefe de Divisão, Paulo Aleixo Jardim Ávila.
Prémio "A Sra. Dra. importa-se de me ensinar como é que é «isto da Saúde»?"
Agenda do Governo Regional dos Açores para 20 de Março
ACTIVIDADES DOS MEMBROS DO GOVERNO:
10H30 - O secretário regional da Saúde reúne-se com a ministra da Saúde.
Local: Ministério da Saúde, Av. João Crisóstomo, em Lisboa
NOTA: indica-se a hora de Lisboa.
ACTIVIDADES DOS MEMBROS DO GOVERNO:
10H30 - O secretário regional da Saúde reúne-se com a ministra da Saúde.
Local: Ministério da Saúde, Av. João Crisóstomo, em Lisboa
NOTA: indica-se a hora de Lisboa.
Prémio "Sabem aquela do caçador que foi caçar ursos para o Alasca?" (Muito se assobia para o lado, no Solar dos Remédios!!!)
Edição de sexta-feira, 20 de Março de 2009
Edição impressa - Açoriano Oriental
Centro “entope” por falta de médicos
Utentes queixam-se do atendimento no Centro de Saúde da Ribeira Grande. A directora clínica alega que o corpo clínico existente é insuficiente para fazer face às necessidades. Um reforço em termos de médicos seria considerado um “bom passo” para realizar todas as tarefas que são impostas
Utentes do Centro de Saúde da Ribeira Grande (CSRG) queixam-se do atendimento e de procedimentos clínicos, de forma particular no Serviço de Atendimento Urgente.
Acresce que a taxa de transferência de pacientes para o Hospital de Ponta Delgada continua a ser em valores consideráveis, dependendo dos clínicos que se encontram ao serviço.A directora Clínica do CSRG queixa-se de que existe uma “grande afluência” de utentes logo pela manhã, sendo “impossível atender toda a gente ao mesmo tempo”. “Há pessoas que vão para ser atendidas para consultas que afirmam ser urgentes mas não são e que acabam por ter que esperar porque aparecem situações urgentes ou emergentes”, clarifica Rosa Lourenço.
Simultaneamente surgem situações de pacientes em ambulância que terão de ser avaliadas pelo corpo clínico para apurar se devem ou não ser alvo de atendimento prioritário.
Por outro lado, existem 56 camas ocupadas na Enfermaria, havendo dias em que os casos são de “rápida resolução” mas que em outros as situações se “agudizam”.
Rosa Lourenço refere que só existem dois médicos no Serviço de Atendimento Permanente. Basta um ir à Enfermaria para que o outro fique só.
Há “grandes lacunas” no CSRG em termos de corpo clínico, uma vez que este “quase que fornece o serviço de uma unidade básica hospitalar”.
No entanto só dispõe de Medicina Geral e Familiar: “não se pode exigir ao CSRG o que se exige a um hospital”.
“O médico faz aquilo que pode com os conhecimentos que adquiriu ao longo dos anos na faculdade e na prática clínica para dar o máximo de resposta possível. Com poucos elementos para tanta gente é impossível dar uma resposta rápida”, declara.
Actualmente o CSRG possui 10 médicos de Medicina Geral e Familiar, um contratado, mais um médico de Medicina Geral e três internos.
Aquela infra-estrutura já teve 18 médicos de clínica geral e 5 chefes de serviços. Rosa Lourenço refere que se o corpo clínico não tivesse o “desgaste” que tem no Serviço de Atendimento Permanente, que funciona 24 horas, haveria mais tempo para a prevenção.
Havendo mais prevenção, não haveria tanta necessidade de recorrer ao Serviço de Atendimento Permanente.
“Com mais médicos teríamos mais prevenção e talvez menos médicos a praticar medicina curativa. Neste momento somos os mesmos para fazer tudo”, desabafa.
Seria um “bom passo” para prestar um serviço de maior qualidade, assistir-se a um reforço do efectivo clínico.||
JOão alberto medeiros
PS: A propósito do titulo deste Post:
Um caçador foi caçar ursos no Alasca. Depois de vários dias à espreita, avistou um urso grande, apontou e abateu o animal. Estava a pular de alegria, quando sentiu uma pancadinha no ombro. Era um urso maior ainda, abanando a cabeça em sinal de desaprovação:
- Não devias ter feito isso... Mataste um dos meus semelhantes e agora vais ter de pagar. Preferes morrer ou ser sodomizado?
Perante as circunstancias, o caçador escolheu a segunda alternativa, entregando-se ao animal. Sobreviveu, mas jurou vingança.
Um ano depois, voltou ao Alasca, disposto a matar o urso que o sodomizou. Avistou-o, apontou e abateu-o com um único tiro.
Sentiu de novo uma pancadinha nas costas. Era outro urso, muito maior do que o que ele tinha morto.
- Mataste um dos meus semelhantes e vais ter de pagar. Preferes morrer ou ser sodomizado?
O caçador nem queria acreditar naquilo! A cena repetia-se! Jurou vingança, entregou-se ao animal monstruoso.
No ano seguinte, sedento duma desforra, voltou ao Alasca. Avistou o gigantesco urso, apontou e abateu o animal com um tiro certeiro, e sentiu outra pancadinha nas costas. Era um urso descomunal, enorme, muito maior que todos os outros, e disse-lhe:
- Diz-me a verdade, tu não vens aqui para caçar, pois não?
Edição impressa - Açoriano Oriental
Centro “entope” por falta de médicos
Utentes queixam-se do atendimento no Centro de Saúde da Ribeira Grande. A directora clínica alega que o corpo clínico existente é insuficiente para fazer face às necessidades. Um reforço em termos de médicos seria considerado um “bom passo” para realizar todas as tarefas que são impostas
Utentes do Centro de Saúde da Ribeira Grande (CSRG) queixam-se do atendimento e de procedimentos clínicos, de forma particular no Serviço de Atendimento Urgente.
Acresce que a taxa de transferência de pacientes para o Hospital de Ponta Delgada continua a ser em valores consideráveis, dependendo dos clínicos que se encontram ao serviço.A directora Clínica do CSRG queixa-se de que existe uma “grande afluência” de utentes logo pela manhã, sendo “impossível atender toda a gente ao mesmo tempo”. “Há pessoas que vão para ser atendidas para consultas que afirmam ser urgentes mas não são e que acabam por ter que esperar porque aparecem situações urgentes ou emergentes”, clarifica Rosa Lourenço.
Simultaneamente surgem situações de pacientes em ambulância que terão de ser avaliadas pelo corpo clínico para apurar se devem ou não ser alvo de atendimento prioritário.
Por outro lado, existem 56 camas ocupadas na Enfermaria, havendo dias em que os casos são de “rápida resolução” mas que em outros as situações se “agudizam”.
Rosa Lourenço refere que só existem dois médicos no Serviço de Atendimento Permanente. Basta um ir à Enfermaria para que o outro fique só.
Há “grandes lacunas” no CSRG em termos de corpo clínico, uma vez que este “quase que fornece o serviço de uma unidade básica hospitalar”.
No entanto só dispõe de Medicina Geral e Familiar: “não se pode exigir ao CSRG o que se exige a um hospital”.
“O médico faz aquilo que pode com os conhecimentos que adquiriu ao longo dos anos na faculdade e na prática clínica para dar o máximo de resposta possível. Com poucos elementos para tanta gente é impossível dar uma resposta rápida”, declara.
Actualmente o CSRG possui 10 médicos de Medicina Geral e Familiar, um contratado, mais um médico de Medicina Geral e três internos.
Aquela infra-estrutura já teve 18 médicos de clínica geral e 5 chefes de serviços. Rosa Lourenço refere que se o corpo clínico não tivesse o “desgaste” que tem no Serviço de Atendimento Permanente, que funciona 24 horas, haveria mais tempo para a prevenção.
Havendo mais prevenção, não haveria tanta necessidade de recorrer ao Serviço de Atendimento Permanente.
“Com mais médicos teríamos mais prevenção e talvez menos médicos a praticar medicina curativa. Neste momento somos os mesmos para fazer tudo”, desabafa.
Seria um “bom passo” para prestar um serviço de maior qualidade, assistir-se a um reforço do efectivo clínico.||
JOão alberto medeiros
PS: A propósito do titulo deste Post:
Um caçador foi caçar ursos no Alasca. Depois de vários dias à espreita, avistou um urso grande, apontou e abateu o animal. Estava a pular de alegria, quando sentiu uma pancadinha no ombro. Era um urso maior ainda, abanando a cabeça em sinal de desaprovação:
- Não devias ter feito isso... Mataste um dos meus semelhantes e agora vais ter de pagar. Preferes morrer ou ser sodomizado?
Perante as circunstancias, o caçador escolheu a segunda alternativa, entregando-se ao animal. Sobreviveu, mas jurou vingança.
Um ano depois, voltou ao Alasca, disposto a matar o urso que o sodomizou. Avistou-o, apontou e abateu-o com um único tiro.
Sentiu de novo uma pancadinha nas costas. Era outro urso, muito maior do que o que ele tinha morto.
- Mataste um dos meus semelhantes e vais ter de pagar. Preferes morrer ou ser sodomizado?
O caçador nem queria acreditar naquilo! A cena repetia-se! Jurou vingança, entregou-se ao animal monstruoso.
No ano seguinte, sedento duma desforra, voltou ao Alasca. Avistou o gigantesco urso, apontou e abateu o animal com um tiro certeiro, e sentiu outra pancadinha nas costas. Era um urso descomunal, enorme, muito maior que todos os outros, e disse-lhe:
- Diz-me a verdade, tu não vens aqui para caçar, pois não?
terça-feira, 17 de março de 2009
Prémio "...e de certeza, que dentro de Angra, o melhor sitio para dormir é no Solar dos Remédios..." (Estalagem de 1ª categoria, com pequeno almoço)
Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores - o melhor local para viver
Publicado: 2009-03-15 12:05:55 | Actualizado: 2009-03-15 12:05:55
Por: Carlos Tavares
Angra do Heroísmo, capital da ilha Terceira, Grupo Cental do arquipélago dos Açores, é o melhor município para se viver.
A conclusão vem publicada num estudo do Instituto de Tecnologia Comportamental, INTEC, em parceria com o semanário " O Sol " .
O estudo baseia-se num inquérito nacional sobre as condições de vida em 20 concelhos do país - Lisboa, Porto e outros 18 concelhos, a partir de 10 parâmetros tão diversos como a felicidade, acessibilidades e transportes, ensino e formação ou saúde e cultura.
Distinguida como o primeiro lugar no pódio, Angra do Heroísmo, património mundial, destaca-se, sobretudo, pela diversidade, tolerância e segurança, pela sua identidade, cultura e lazer.
Trata-se ainda de un dos concelhos com menor taxa de desemprego do país e menos criminalidade.
No segundo e terceiros lugares deste estudo, aparecem Portimão e Albufeira, dois municípios do Algarve que revelaram bons resultados em categorias como a saúde, o ensino e a formação, o turismo e o emprego, ou o urbanismo e a Habitação.
São João da Madeira surge como o concelho mais limpo e cuidado e o Funchal, na Região Autónoma da Madeira, destaca-se nos ítens relativos à felicidade e ao turismo.
Pedro Moreira / Carlos Tavares
Publicado: 2009-03-15 12:05:55 | Actualizado: 2009-03-15 12:05:55
Por: Carlos Tavares
Angra do Heroísmo, capital da ilha Terceira, Grupo Cental do arquipélago dos Açores, é o melhor município para se viver.
A conclusão vem publicada num estudo do Instituto de Tecnologia Comportamental, INTEC, em parceria com o semanário " O Sol " .
O estudo baseia-se num inquérito nacional sobre as condições de vida em 20 concelhos do país - Lisboa, Porto e outros 18 concelhos, a partir de 10 parâmetros tão diversos como a felicidade, acessibilidades e transportes, ensino e formação ou saúde e cultura.
Distinguida como o primeiro lugar no pódio, Angra do Heroísmo, património mundial, destaca-se, sobretudo, pela diversidade, tolerância e segurança, pela sua identidade, cultura e lazer.
Trata-se ainda de un dos concelhos com menor taxa de desemprego do país e menos criminalidade.
No segundo e terceiros lugares deste estudo, aparecem Portimão e Albufeira, dois municípios do Algarve que revelaram bons resultados em categorias como a saúde, o ensino e a formação, o turismo e o emprego, ou o urbanismo e a Habitação.
São João da Madeira surge como o concelho mais limpo e cuidado e o Funchal, na Região Autónoma da Madeira, destaca-se nos ítens relativos à felicidade e ao turismo.
Pedro Moreira / Carlos Tavares
domingo, 15 de março de 2009
Prémio "Afinal, que Flores há no Nordeste?" (Isto está bonito, corisco: Tuberculose na Terceira, Sarna no Pico, Leite "anormal" em São Miguel...)
(O TITULO DA NOTICIA, do AÇORIANO ORIENTAL DE 15 de Março, NÃO É PIADA...)
Saúde pública garantida
A produção de Fevereiro do leite “Terra Nostra” foi retirada do mercado por conter índices de ultrapasteurização inferiores aos normais, mas “não há problemas para a saúde pública”, garantiu ontem a autoridade sanitária de Ponta Delgada. Um técnico em tecnologia leiteira explicou ainda que “o único problema é o da durabilidade do leite na caixa”. Também o presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, sublinhou que “estão dadas as garantias de que não há problemas de saúde pública”. ||
lusa
Como gostamos de Rui Veloso
Saúde pública garantida
A produção de Fevereiro do leite “Terra Nostra” foi retirada do mercado por conter índices de ultrapasteurização inferiores aos normais, mas “não há problemas para a saúde pública”, garantiu ontem a autoridade sanitária de Ponta Delgada. Um técnico em tecnologia leiteira explicou ainda que “o único problema é o da durabilidade do leite na caixa”. Também o presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, sublinhou que “estão dadas as garantias de que não há problemas de saúde pública”. ||
lusa
Como gostamos de Rui Veloso
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